Oscar Piastri, piloto da McLaren, comentou o anúncio da Fórmula 1 com relação à extinção do DRS (Sistema de Redução de Arrasto) a partir da temporada 2026. Piastri sempre teve uma relação complicada com o DRS, que será substituído por um aumento (momentâneo) de potência nos carros, além de um novo sistema de asas.
Desde 2020, o australiano já declarou que o DRS lhe dava ‘sinais confusos’. Mais tarde, disse que as coisas haviam melhorado.
Em 2023, quando chegou à Fórmula 1, Piastri ainda enfrentava problemas, principalmente com trens de DRS. Agora, com o fim iminente da tecnologia, o piloto se despediu nas redes sociais: “Adeus, velho amigo, DRS”.
Questionado sobre a nova era da F1 em 2026, Piastri se mostrou preocupado com um possível aumento da distância entre as equipes. “Sempre que as regras mudam, há uma grande diferença, especialmente com os motores”, disse ele. “2014 é um exemplo, e isso levou a um longo período de domínio de uma só equipe”.
“Mesmo com as regras atuais, estamos apenas começando a alcançar a Red Bull. Sei que a F1 precisa estar na vanguarda da tecnologia e inovação, mas às vezes isso prejudica as disputas. Eu não ficaria surpreso se as equipes se distanciarem ainda mais em 2026, tanto com as novas regras aerodinâmicas quanto, principalmente, com as regras dos motores. Há uma grande chance de as equipes ficarem mais separadas do que estão agora, mas só o tempo dirá”, concluiu o australiano.
Fonte: f1mania