O sucesso de Oscar Piastri em sua temporada de estreia na Fórmula 1, parece ter causado um efeito dominó no paddock. De acordo com o chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, o desempenho notável do jovem australiano mudou o ‘mindset’ das equipes em relação aos novatos, abrindo caminho para uma possível ‘onda’ deles em 2025.
Com a confirmação de Logan Sargeant pela Williams, a atual formação do grid da F1 permanecerá inalterada em 2024 pela primeira vez na história da categoria. Isso significa que Theo Pourchaire, campeão da Fórmula 2, continuará como reserva na Sauber, sem chances de subir para a categoria principal no próximo ano.
No entanto, Steiner prevê que o cenário será bem diferente em 2025, com nada menos que doze pilotos tendo seus contratos finalizados ao final da temporada 2024, ele acredita que essa situação abrirá uma janela de oportunidades para jovens talentos.
“Vejo muito potencial no final de 2024, olhando para 2025, acho que é uma grande oportunidade para os jovens pilotos entrarem na F1”, disse Steiner ao Sky Sports F1. “Alguns dos pilotos que estão lá agora ou estarão no final de 2024 podem parar de competir. Alguns não terão bom desempenho e não serão contratados. Eu vejo uma chance melhor de arriscar com um jovem piloto, do que manter alguém que não teve um bom desempenho.”
Apesar de ter apostado em pilotos novatos no passado (Mick Schumacher e Nikita Mazepin em 2021), a Haas optou por uma dupla experiente em 2023, que vai continuar em 2024, com Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg renovando seus contratos. No entanto, Steiner reconhece que Piastri demonstrou que novatos bem preparados podem ‘fazer barulho’ logo de cara.
“Todo mundo estava com medo de novatos. Piastri chegou e foi bom imediatamente”, afirmou Steiner. “Agora vemos isso e pensamos: ‘OK, funcionou com Piastri, por que não funcionaria com outra pessoa? Agora temos um histórico nisso’. Então, em 2025, com nenhuma mudança em 2024, de repente poderemos ter três, quatro ou cinco novatos… Acho que isso pode acontecer.”
A nova regra da FIA que exige que as equipes ofereçam duas sessões de treino livre por ano a pilotos com pouca experiência, também contribui para essa tendência. A Haas já cumpriu essa obrigação com o novato Oliver Bearman, e o diretor de engenharia, Ayao Komatsu, ficou impressionado com seu desempenho no México.
Resta saber se a previsão de Steiner vai se concretizar e se 2025 trará uma nova era de jovens pilotos dominando o grid da F1. Uma coisa é certa: o sucesso de Piastri abriu o caminho para novas possibilidades e deixou os fãs ansiosos para ver o que o futuro reserva na F1.
Fonte: f1mania