Colton Herta foi barrado de estar presente no grid desta temporada, uma vez que o norte-americano não tinha os pontos suficientes para obter a superlicença da Fórmula 1, apesar de já ter um acordo pré-estabelecido com a AlphaTauri.
O piloto da IndyCar conquistou apenas 32 dos 40 pontos necessários. Na tentativa de preencher o requisito, o pai de Colton, Bryan Herta, procurou Scott Goodyear, diretor da Fórmula Regional Américas.
A participação no campeonato, que é disputado entre abril e novembro, garante 18 pontos na contagem da superlicença, 14 ao vice, 12 ao terceiro colocado e 10 ao quarto. A ideia era de que Herta disputasse a Indy e a FR Américas ao mesmo tempo.
“Oferecemos pontos de superlicença aos pilotos que competem em nossa série e, se você vencer a FR neste país, receberá mais pontos do que se vencer o campeonato de Indy Lights. É assim que funciona porque estamos sob a chancela da FIA”, destacou Goodyear no podcast Racer to Racer.
“É interessante porque Bryan Herta me ligou em julho, pouco antes de Toronto, e queria ver se ele poderia trazer Colton para correr em nossa categoria, porque ele precisava de mais pontos na superlicença.”
“Estávamos aprovando isso do ponto de vista da categoria, e nosso grupo de gerenciamento certamente aprovou, mas ele não conseguiu autorização da FIA para poder correr e conquistar alguns pontos, então foi difícil.”
“As equipes e os pilotos da FR ficaram eufóricos, porque eles pensaram que alguém do calibre de Colton iria correr na FR, e eles teriam a chance real de testar suas habilidades contra um dos melhores pilotos”, contou o dirigente da categoria.