A Fórmula 1 decidiu manter os motores V6 híbridos até pelo menos o final da década, descartando a possibilidade de mudança para os motores V8 ou V10 antes de 2030. A decisão foi tomada após o adiamento indefinido de uma importante reunião entre os fabricantes de unidades de potência, que estava marcada para a próxima semana, em Londres.
Essa reunião tinha como objetivo discutir a futura direção dos regulamentos dos motores, incluindo a introdução de uma unidade de potência aspirada naturalmente, funcionando com combustível sustentável. Uma das propostas era adotar motores V8 de 2,4 litros, simplificando o conjunto de motores atuais, que são V6 híbridos de 1,6 litro com maior eletrificação.
Contudo, uma decisão foi tomada nesta sexta-feira, com a confirmação de que a Fórmula 1 seguirá com os motores V6 híbridos durante o ciclo de cinco anos originalmente planejado, sem qualquer mudança antes de 2030. O adiamento foi comunicado aos cinco fabricantes de unidades de potência para 2026, garantindo tempo para que todos os envolvidos se preparassem para as discussões sobre o futuro dos regulamentos.

A FIA havia proposto a introdução dos novos motores V8 em 2029 ou 2030, mas a ideia não conseguiu o apoio necessário. Fabricantes como Honda e Audi, que apostam no aumento da eletrificação como parte de suas estratégias automotivas, se opuseram à mudança, levando ao fechamento de qualquer possibilidade de mudança antes do fim do ciclo atual.
Portanto, os motores V6 híbridos continuarão em uso até 2030, permitindo que os fabricantes recuperem os custos e os benefícios do extenso trabalho de pesquisa e desenvolvimento investido nas unidades de potência atuais, e mesmo nas novas que serão utilizadas a partir de 2026 com a entrada dos novos regulamentos da Fórmula 1.
Fonte: f1mania