O CEO da McLaren, Zak Brown, falou sobre a recuperação financeira da equipe, enquanto a popularidade da Fórmula 1 só aumenta.
Como Brown destacou, números de visualizações, presenças e interações nas mídias sociais, estão em alta para a F1 agora, com a categoria aumentando seu calendário para 23 corridas em 2023, e a alardeada estreia do GP de Las Vegas, além do Catar retornando em um contrato de dez anos com a categoria, depois do primeiro evento no país em 2021. Em 2022 o GP do Catar não aconteceu, devido à Copa do Mundo de Futebol ter sido realizada no local até a semana passada.
Mas não são apenas esses fatores que estão tornando a Fórmula 1 um negócio muito mais lucrativo para as equipes agora. O limite de orçamento vai entrar em sua terceira temporada de existência em 2023, fixado em US$ 135 milhões.
Brown falou sobre o quanto a McLaren se beneficiou da direção que a Fórmula 1 vem tomando. Desde que assumiu como CEO da McLaren Racing em abril de 2018, Brown disse que havia um prejuízo documentado de US$ 121 milhões quando ele chegou na equipe, que agora se transformou em lucro.
“Nunca vi a Fórmula 1 tão popular quanto hoje”, disse Brown em uma entrevista interna da McLaren. “Nunca vi as equipes mais saudáveis financeiramente do que estão hoje. Nunca vi a quantidade de parceiros corporativos na categoria.”
“Certamente a jornada em que a McLaren está, audiência de TV, número recorde de corridas, número recorde de participantes, digital nas alturas, isso é incrível”, disse ele.
“Eu acho que o que mais me empolga, é que estamos apenas começando, e agora com o limite de custo, com o tempo veremos um nivelamento do campo de jogo, então você passará de uma ou duas equipes dominantes para cinco ou seis que podem vencer corridas, três ou quatro lutando pelo campeonato. Acho que isso vai deixar a categoria ainda mais empolgante, o que vai atrair mais torcedores.”
“A categoria decolou nos EUA, ainda não estivemos em Las Vegas, o que será mais uma injeção de ânimo. Eles acabaram de anunciar um acordo de televisão muito substancial com ESPN, ABC, será a melhor cobertura de transmissão, e isso é apenas nos EUA, e temos novas corridas no Oriente Médio, então a F1 está incrivelmente saudável”, acrescentou.
“Estávamos com um prejuízo de US$ 121 milhões quando comecei aqui na equipe, e isso é um número documentado, e agora temos fluxo de caixa positivo e vamos conseguir um bom lucro”, finalizou o CEO da McLaren.
