F1: McLaren questiona Red Bull sobre custo do motor de Verstappen e o teto orçamentário


A troca do motor de Max Verstappen durante o final de semana do GP de São Paulo, gerou um debate importante entre as equipes da Fórmula 1, com a McLaren questionando o impacto da troca no limite de gastos imposto pelo teto orçamentário. A Red Bull Racing optou por substituir o motor de Verstappen, o que resultou em uma largada do pit lane no GP de domingo, mas uma impressionante recuperação que garantiu o terceiro lugar para o piloto holandês, manteve vivas suas chances de título.

O chefe da Red Bull, Laurent Mekies, não revelou exatamente quanto a troca do motor representou em termos de desempenho, mas destacou que as diferenças no grid de 2025 são pequenas o suficiente para que cada ajuste seja importante: “É difícil dizer. Sempre é bom colocar um motor novo. No final da temporada, estávamos no cronograma para terminar o ano sem precisar da troca, mas decidimos aproveitar a oportunidade, principalmente porque queríamos mudar o carro novamente”, afirmou Mekies.

A McLaren, por sua vez, levantou questões sobre como essa troca de motor será registrada dentro das regras do teto orçamentário. O chefe da McLaren, Andrea Stella, expressou preocupação de que trocas de motor por razões de desempenho, possam impactar diretamente o limite de gastos: “Se o motor foi trocado por motivos de desempenho, ele deve ser incluído no teto orçamentário”, afirmou Stella, destacando a diferença entre alterações relacionadas à performance e à confiabilidade do motor.

Max Verstappen
Foto: Serjão Soares

Essa situação levou a McLaren a levantar a questão na última reunião da Comissão da F1, questionando se o custo do novo motor de Verstappen contará contra o teto de gastos da Red Bull Racing. Essa dúvida reflete as dificuldades que as equipes enfrentam para conciliar desempenho e o cumprimento das regras de orçamento, que estão em vigor desde 2021.

Mekies, por sua vez, se mostrou satisfeito com a recuperação de Verstappen, destacando que a Red Bull tentou maximizar suas chances de recuperação após um desastre na sessão de classificação, em que tanto Verstappen quanto Yuki Tsunoda foram eliminados ainda na primeira parte da sessão. Apesar dos riscos, Mekies defendeu a abordagem da equipe: “Se não tomarmos esse tipo de risco, não acreditamos que poderíamos vencer”, finalizou o chefe da Red Bull.

A situação em Interlagos ilustra as complexidades de competir no mais alto nível da Fórmula 1, onde as equipes precisam equilibrar as incertezas e os riscos, especialmente quando se trata de recursos financeiros e estratégicos dentro das regras rigorosas do teto orçamentário.

Fonte: f1mania

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