Em plena disputa pela quarta posição no campeonato de construtores na atual temporada, tanto a Alpine como a McLaren esperam que as penalidades de grid devido ao motor, não aconteçam nas últimas seis corridas do ano.
É uma disputa intensa entre as duas equipes, que já chegaram a ficar empatadas com 81 pontos cada, mas no momento é a Alpine que está na frente na classificação com 125 pontos, contra 107 da McLaren.
Obviamente a batalha não acabou. Com seis corridas restantes em 2022, um total de 279 pontos ainda está em jogo e tudo pode acontecer, até mesmo uma vitória surpreendente, como aconteceu na última temporada, com Esteban Ocon da Alpine vencendo na Hungria e Daniel Ricciardo da Mclaren conquistando a vitória na Itália.
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Por outro lado, caso ocorram penalidades de grid devido à troca de componentes do motor, isso levaria seus pilotos para o final do grid, o que pode ser muito complicado na briga pelo P4 no campeonato.
Ricciardo é o único dos quatro pilotos das duas equipes, que ainda não recebeu uma penalidade por trocas na unidade de potência, embora o australiano esteja utilizando seus últimos componentes do motor sem penalidade, portanto se houver troca de qualquer parte, ele vai receber uma penalidade de grid.
Como ele teve que abandonar a corrida na Itália com um vazamento de óleo no motor, sua cota de troca de componentes sem penalidades, pode ter acabado.
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O chefe da equipe McLaren, Andreas Seidl, espera que não seja o caso. “O objetivo é terminar a temporada agora sem mais penalidades”, disse ele ao Motorsport.com.
“Em Spa, acho que praticamente todos os carros com motores Mercedes utilizaram a especificação mais recente. E foi apenas Lando (Norris) que foi penalizado, devido a um problema anterior.”
“Vimos nos últimos anos que obviamente existem circuitos como Spa ou Monza onde você espera poder ultrapassar e onde as pessoas tomam penalidades ‘programadas’, então não é surpresa o que aconteceu em Spa e Monza”, afirmou Seidl.
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A Alpine também espera terminar o ano sem mais penalidades. Fernando Alonso, que foi o primeiro piloto nesta temporada a receber uma penalidade por exceder o número máximo permitido de componentes na unidade de potência, quando precisou de um novo motor para o GP da Espanha, já foi penalizado duas vezes, enquanto Ocon foi um dos nove penalizados em Monza.
O diretor esportivo da Alpine, Alan Permane, disse: “Fernando não precisava de um novo motor em Monza e pensamos que seria estrategicamente vantajoso para Esteban ter o novo motor pelo resto da temporada. Isso é tudo. Foi uma mudança estratégica. É algo que nos ajudará nas próximas corridas.”
“Fernando não está com falta de motores, embora eu não descarte uma troca de unidade de potência para ele, mas no momento não temos mais uma planejada”, acrescentou Permane.
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Realmente essa é uma questão bastante relevante, pois com tão poucas corridas faltando para o encerramento da temporada, qualquer penalidade agora pode mudar o resultado no final do ano.