O chefe da McLaren, Andreas Seidl, afirmou que a equipe está ‘visando grandes passos em termos de desenvolvimento’, quando se trata de seu carro para 2023.
A equipe começou 2022 de uma maneira que não esperava, com Lando Norris e Daniel Ricciardo terminando bem fora dos pontos na corrida de abertura no Bahrein.
Desde então, tem sido um progresso lento, mas constante, para que eles lutem pelo P4 no campeonato de construtores e, no Grande Prêmio da Itália, eles conseguiram reduzir um déficit que vinha crescendo em relação à Alpine.
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A performance de Norris, em particular, tem sido forte, com o britânico terminando em P7 em cinco das últimas seis corridas, isso significa que a McLaren está 18 atrás da Alpine no momento, com apenas seis corridas faltando na temporada 2022.
Mas espera que a equipe não comece com o pé atrás em 2023, e diz que pretende dar ‘grandes passos’ daqui para frente.
“Acho que será uma mistura”, respondeu ele quando perguntado pelo Motorsport.com, se o atual conceito MCL36 será mantido.
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“Com os regulamentos técnicos permanecendo praticamente os mesmos, está bem claro que não será uma revolução total. Mas, ao mesmo tempo, reconhecendo que as equipes da frente estão mais de um segundo mais rápidas, também fica claro que estamos buscando grandes passos em termos de desenvolvimento”, disse ele.
Apesar da recuperação que a equipe mostrou ao longo da temporada, principalmente com Norris, o diretor técnico da McLaren, James Key, disse que o maior desafio foi se recuperar de uma primeira corrida ruim.
“Houve vários desafios porque é um carro muito novo, mas o maior desafio deste ano foi uma primeira corrida difícil, porque isso deu o tom e moldou o resto da temporada”, afirmou Key.
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“Melhorou muito rapidamente depois disso, com alguns bons resultados nas corridas seguintes, mas o início foi o maior desafio. Isso e acompanhar a guerra de desenvolvimento que você naturalmente obtém com um novo conjunto de regras.”
“Trabalhar dentro de um limite de custo influencia isso de forma bastante significativa, então tivemos que escolher cuidadosamente como e quando fazemos isso”, acrescentou.
“Nós tivemos que reagir incrivelmente rápido aos problemas que encontramos nos testes do Bahrein uma semana antes da primeira corrida e, como equipe, nos unimos, resolvemos o problema e encontramos soluções que funcionaram e duraram por um tempo.”
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“Às vezes fomos rápidos, enquanto outras vezes não fomos rápidos o suficiente e isso não é culpa de ninguém, é simplesmente porque é onde estamos no momento como equipe.”
“Tínhamos o limite no ano passado, mas estávamos bem dentro dele. Considerando que em 2022, não houve nenhuma das permissões disponíveis no ano passado, é um limite menor, e um carro novinho em folha, por isso ficou muito mais difícil.”
“É um processo de aprendizado e, como nós, provavelmente há quatro ou cinco equipes trabalhando no limite do limite, trata-se de obter o equilíbrio certo. O fato é que, se você vai gastar mais dinheiro em uma área, tem que deixar outra”, concluiu Key.
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Além do desenvolvimento do carro para 2023, a McLaren também deposita suas esperanças na nova dupla de pilotos que será formada na próxima temporada, com Norris assumindo a liderança no time, tendo ao seu lado o estreante Oscar Piastri.
