O consultor da Red Bull, Helmut Marko, comentou sobre a reação do heptacampeão Lewis Hamilton, em relação à controvérsia do limite de orçamento da Red Bull.
Com os rumores de que a Red Bull havia violado o limite de custos, Hamilton foi questionado sobre o assunto durante o fim de semana do GP do Japão.
O britânico ficou relutante em dar uma opinião muito forte, já que nada havia sido oficialmente confirmado até aquele momento.
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Mas ele comentou que a Red Bull conseguiu realizar um número surpreendente de atualizações em seu carro em 2021, no momento em que Hamilton e Max Verstappen estavam travando uma dura disputa pelo título de pilotos.
“O que posso dizer é que lembro que no ano passado em Silverstone, tivemos nossa última atualização”, disse o piloto da Mercedes. “Mas então vimos a Red Bull todo fim de semana, ou a cada dois finais de semana, trazendo atualizações. Eles tiveram, eu acho, pelo menos mais quatro atualizações a partir daquele momento.”
“Se gastássemos 300.000 dólares em um novo piso ou adaptássemos uma asa, isso mudaria o resultado do campeonato naturalmente, porque estaríamos em melhor situação na próxima, então espero que não tenha sido o caso”, disse Hamilton, antes que a FIA confirmasse que a Red Bull realmente gastou mais dinheiro do que o permitido.
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No final, a Red Bull foi considerada culpada por exceder o limite orçamentário em US$ 2,2 milhões, embora um crédito fiscal não reclamado tenha compensado esse valor e reduzido para pouco mais de US$ 430.000.
Eles assinaram um ‘acordo de violação aceito’ com a FIA, e receberam uma multa de US$ 7 milhões e uma redução de 10% em sua cota de túnel de vento e CFD para 2023.
Marko, durante uma entrevista com a Auto Motor und Sport, deu a entender que Hamilton estava longe de estar certo, ao sugerir que a Red Bull poderia ter desenvolvido uma nova asa com a quantidade de dinheiro que eles ultrapassaram o limite.
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“Foi o primeiro ano do teto orçamentário”, disse Marko. “As regras eram vagas. Era tarde para reagir com esclarecimentos. Tivemos tudo verificado pela Ernst & Young. Você tem que confiar em algo.”
“Acreditávamos que tínhamos uma margem de segurança de três milhões. No final, restaram apenas 400.000 dólares. Com esse dinheiro, Hamilton quer construir uma asa dianteira, e a Haas está fazendo um carro totalmente novo”, disse ele sorrindo.
Essa saga sobre o limite de orçamento, se desenrolou durante as últimas semanas na vida do cofundador da empresa Red Bull, Dietrich Mateschitz, cuja morte foi anunciada no dia da qualificação para o GP dos EUA.
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Marko disse que Mateschitz estava ciente do que estava acontecendo, mas o homem de 78 anos faleceu antes da conclusão do episódio de limite de custos.
“Uma reunião estava planejada para a semana depois do México, mas isso não aconteceu”, disse Marko. “Mateschitz levou uma surra em toda a sua carreira. A Red Bull foi confrontada com muitas acusações nos últimos anos. Portanto, há um certo clima de luta”, acrescentou.
Segundo alguns críticos da Red Bull, pode realmente existir um certo clima de luta em relação à equipe, como afirmou Marko, porém, esses críticos dizem que isso só acontece porque a equipe gera motivos para isso e não necessariamente dentro das pistas.
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