O consultor da Red Bull, Helmut Marko, afirmou não se importar com sua reputação de ‘coração frio’, e que é seu trabalho dizer aos pais quando parar de desperdiçar dinheiro com os filhos pilotos.
Marko é quem supervisiona o recrutamento de pilotos na equipe, inclusive para o programa júnior de pilotos, e não é sentimental ou paciente se precisar dispensar um piloto, se ele não atender a certos padrões.
Alex Albon e Pierre Gasly são os exemplos mais famosos, que sobreviveram pouco tempo como titulares na Red Bull, antes de serem transferidos para uma função de piloto reserva ou titular, mas na AlphaTauri, porém há inúmeros outros pilotos que não chegaram nem perto do grid da F1 e tiveram seus caminhos interrompidos por Marko.
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Essa reputação não incomoda o consultor de 79 anos, e ele afirmou que cabe a ele dizer aos pais quando é hora de parar de financiar os sonhos caros de seus filhos.
“No automobilismo, sempre há uma desculpa para não vencer, o motor, os pneus, o chassi e assim por diante”, disse ele à Road and Track. “Infelizmente, muitos pilotos são apoiados por pais que gastam muito dinheiro, às vezes mais dinheiro do que têm, apenas para realizar o sonho de criar um filho para ser um famoso piloto de corrida.”
“É minha obrigação dizer a eles quando devem seguir uma direção diferente, e parar de desperdiçar dinheiro”, afirmou.
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Mesmo aqueles que chegam ao paddock da F1 não estão imunes às críticas de Marko. Yuki Tsunoda foi rotulado de ‘criança problemática’ e o pai de Max Verstappen, Jos, já recebeu algumas broncas do austríaco.
Marko costuma dizer à mídia, coisas sobre pilotos que outras equipes manteriam a portas fechadas e ele afirmou que só faz isso, porque os pilotos de Fórmula 1 devem ser capazes de suportar muita pressão.
“Nós tornamos os campeonatos possíveis”, disse ele. “Claro que há muita pressão. Mas se você não aguenta pressão, correr não é o seu negócio”, acrescentou.
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Tal é a vontade de Marko em estabelecer a ‘lei’ na Red Bull, que ele já admitiu que não teve problemas em dizer a alguns pilotos, que eles não eram tão bons quanto Verstappen.
“Em algum momento, você tem que reconhecer que há alguém que é especial e simplesmente não é possível vencê-lo”, disse ele. “É meu trabalho fazê-los entender isso. Isso é cruel? Eu não acho. Ter Max como companheiro de equipe não é uma boa parte de sua carreira”, finalizou Marko.
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