F1: Magnussen reflete, “foi a coisa mais perigosa do fim de semana”


No último fim de semana em Interlagos, surpreendentemente foi o piloto da Haas, Kevin Magnussen, que fez a pole position na sexta-feira para a Sprint Race que aconteceu no sábado. O dinamarquês, que obviamente não esperava tal resultado, teve provavelmente o fim de semana mais louco em sua carreira na F1 até o momento. No sábado, ele terminou a corrida em oitavo, marcando um ponto importante para sua equipe. No GP de São Paulo, no domingo, o dia não foi de tanta sorte, já que sua corrida acabou ainda na primeira volta.

Na primeira volta no circuito José Carlos Pace, Magnussen colidiu com a McLaren de Daniel Ricciardo, que acabou por tirar ambos os pilotos da disputa. Na ocasião, o australiano tentava ultrapassar o piloto da Haas, quando acabou tocando sua traseira e o fazendo rodar, levando o adversário junto no incidente.

Após o ocorrido, a FIA esqueceu de enviar um carro para buscar o dinamarquês no local do acidente. Portanto, ele foi obrigado esperar na pista a corrida inteira acabar.

Em entrevista à mídia em Abu Dhabi, o dinamarquês contou: “Por alguma razão, não peguei carona de volta aos boxes. Daniel me tirou da corrida e depois entrou no safety car e pegou minha carona de volta aos boxes. E fui deixado na lateral da pista durante toda a corrida. Eu sobrevivi a isso, tudo bem.

“Tentei falar com os comissários de pista, mas eles não falavam uma palavra em inglês. Depois da corrida, eu estava esperando alguém me buscar. Mas então os comissários começaram a sair. E então eu fiquei tipo: ‘Ok, o que eu faço?’. Então, eu andei na mesma direção, mas terminei em uma cerca. Eu não conseguia ver uma saída. Claro, eu poderia ter percorrido toda a pista e ido para [o lugar de] largada. Alguns marshals perceberam que eu estava com problemas e abriram um buraco na cerca e me ergueram através dela.”

Mesmo no meio da multidão, que se espalhou pela pista de Interlagos, Magnussen conseguiu voltar aos boxes. “Foi a coisa mais perigosa que eu fiz durante toda a semana”, riu. A FIA pediu desculpas depois do acontecido. “É uma situação muito estranha. Eles só tinham que me buscar. O quão difícil pode ser isso?”

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