Charles Leclerc já perdeu muitos entes queridos em sua vida. O monegasco não apenas perdeu seu pai, mas também dois grandes amigos, Jules Bianchi e Anthoine Hubert, sendo que os dois últimos morreram em decorrência de acidentes no automobilismo. No livro ‘Le Prodige’ (O Prodígio) do escritor Rémi Boudal, o piloto falou sobre o luto, conforme citado pelo Speedweek.com.
Leclerc ainda corria na Fórmula 2 quando perdeu o pai para o câncer. Hervé Leclerc morreu com apenas 54 anos. “Você está totalmente despreparado para algo assim”, disse Leclerc. “Após a morte de Jules, esse novo golpe foi muito difícil de digerir. Aquele momento difícil me ajudou a amadurecer. Fiquei mentalmente mais forte. Perder seu pai tão cedo muda você para sempre”, acrescentou.
No entanto, apesar de sua dor, o agora cinco vezes vencedor de GP na Fórmula 1, continuou a correr. Seu pai adoraria vê-lo vencer. “Meu pai era meu maior fã e queria que eu tivesse o melhor desempenho possível. Tenho certeza de que ele gostaria que eu continuasse correndo, queria vencer por ele.”
Assim como Leclerc, seu amigo Jules Bianchi estava muito próximo de ir para a Ferrari após um estágio em uma equipe menor na F1, no caso de Bianchi, a Marussia. Infelizmente, Bianchi morreu em decorrência de um acidente no GP do Japão em 2014, antes de chegar à Ferrari. Ele ficou em coma e faleceu nove meses depois do acidente “Tenho certeza que Jules teria conseguido mais do que eu. Infelizmente, o destino tinha outros planos para ele”, disse Leclerc.
Mais recentemente, Leclerc perdeu outro amigo próximo: Anthoine Hubert. “Tivemos momentos muito bons juntos e também alguns momentos menos bons, em que brigamos um com o outro e as coisas não terminaram bem”, lembrou o piloto da Ferrari. “Mas olhando para trás, essas também são memórias muito boas”, acrescentou Leclerc.
Um dia após a morte de Hubert na Fórmula 2 na Bélgica em 2019, Leclerc conquistou sua primeira vitória na F1, já correndo pela Ferrari, no mesmo circuito em Spa.
Fonte: f1mania
