O piloto da Ferrari, Charles Leclerc, chegou a sonhar com o título na Fórmula 1 na última temporada, mas teve que se contentar com o vice-campeonato, depois de diversos problemas ao longo do ano.
Leclerc começou a temporada 2022 em grande forma, conquistando duas vitórias em três corridas, abrindo uma boa vantagem para Max Verstappen no campeonato.
Com esse domínio inicial e a Mercedes fora da disputa já no início de 2022, muitos acharam que seria o ano do monegasco e da Ferrari.
Porém, enquanto Verstappen e a Red Bull se recuperavam de seu fraco início de temporada, com o RB18 tendo apresentado problemas de confiabilidade, o desempenho de Leclerc e principalmente da Ferrari diminuíam, até que no final do ano, o monegasco terminou em P2 entre os pilotos, mas 146 pontos atrás de seu rival holandês.
A frustração pode ser uma boa definição para o sentimento dentro da equipe de Maranello no final de 2022, mas havia muitos pontos positivos para serem usados em 2023. O ritmo de uma volta de Leclerc foi intenso, conquistando mais pole position (9) do que Verstappen (7).
Eles terminaram em alta também, pois além do segundo lugar de Leclerc na classificação final de pilotos, a Ferrari também foi vice-campeã entre as equipes, embora 205 pontos atrás da Red Bull, e apenas 39 pontos à frente da Mercedes.
“Sim foi ótimo terminar em alta, especialmente depois de uma temporada como essa”, disse Leclerc, após o GP de Abu Dhabi.
“Foi uma temporada muito difícil para toda a equipe. Começamos muito bem e tivemos muitos problemas com a confiabilidade, estratégia e gestão de pneus”, afirmou.
“Não foi fácil administrar sabendo que o carro tinha potencial para ir muito bem, então terminar em alta pelo menos é bom. Agora precisamos nos concentrar em encontrar um próximo passo para o ritmo de corrida, porque a Red Bull parece ter encontrado algo que não temos no momento. Mas foi encorajador ver um desempenho tão bom em termos de execução da corrida”, acrescentou Leclerc.
Mais uma boa notícia para Leclerc, é a chegada de Frederic Vasseur como chefe de equipe. O engenheiro francês supervisionou o forte início de carreira do monegasco na F1 como chefe da Sauber em 2018, quando Leclerc marcou 10 pontos em seu ano de estreia.
Além do desempenho do carro da Ferrari, outra área que eles querem (e precisam) ajustar, é a parte da estratégia, se quiserem realmente estar na disputa pelos títulos na Fórmula 1.
