Liam Lawson descreveu como uma questão de ‘sobrevivência’ o GP de São Paulo de Fórmula 1, onde enfrentou chuva intensa e terminou na nona posição. O neozelandês, que largou em quinto, sua melhor posição de largada na Fórmula 1 até agora, conseguiu pontos importantes ao ultrapassar Lewis Hamilton e se defender de Sergio Perez durante a prova.
No entanto, Lawson viu suas chances prejudicadas após um toque de Oscar Piastri, que o rodou na pista e rendeu ao australiano uma penalidade de dez segundos. Ele também optou por pneus de chuva extrema pouco antes da corrida ser interrompida pelo acidente de Franco Colapinto, o que atrapalhou a estratégia da equipe.
Foi a segunda vez em três corridas que Lawson, que substituiu Daniel Ricciardo na RB, pontuou ao finalizar na nona posição. Yuki Tsunoda também pontuou ao terminar em sétimo, mas Lawson lamentou o fato de ambos não conseguirem converter as boas posições de largada em resultados mais expressivos. “Dois carros nos pontos é ótimo para o time, mas considerando de onde largamos, é um pouco decepcionante”, disse Lawson no site oficial da Fórmula 1. “Meu desempenho foi prejudicado quando fui rodado por Piastri e também pela escolha dos pneus de chuva extrema. A corrida foi difícil, e honestamente, só sobreviver já foi complicado”, acrescentou.
Lawson destacou o desgaste dos pneus no final da prova, que pode ter comprometido o ritmo da equipe. “A corrida foi muito brutal, e tivemos dificuldades no final com o ritmo. Talvez tenhamos usado um pouco demais os pneus no começo, mas vamos analisar isso.”
O piloto também comentou a disputa pelo sexto lugar no campeonato de construtores, posição que a RB buscava, assim como a Haas. Porém, com o pódio duplo da Alpine, que marcou 33 pontos graças aos desempenhos de Esteban Ocon (P2) e Pierre Gasly (P3), a Alpine saltou para a sexta posição, três pontos à frente da Haas e cinco à frente da RB. “É uma pena, mas a Alpine aproveitou bem uma corrida como essa. Parabéns a eles”, finalizou Lawson.
Fonte: f1mania