F1: Lauda participou, mas outro nome selou o destino de Hamilton na Mercedes


A decisão de Lewis Hamilton de deixar a McLaren e assinar com a Mercedes para a temporada de 2013 gerou grande surpresa na época e foi considerada como um passo arriscado. Mas o tempo mostrou o contrário e Hamilton encerrou seu ciclo na equipe com seis títulos mundiais e oito de construtores.

Durante anos acreditou-se que o austríaco Niki Lauda foi responsável pela decisão do britânico. Porém, durante entrevista coletiva no GP da Itália deste ano, Lewis Hamilton contou outra versão: o principal papel foi desenvolvido não por Lauda, mas sim por Ross Brawn, que era chefe do time alemão na época.

“Tenho muito amor por Niki. Mas Niki não me convenceu a me juntar à Mercedes”, declarou Hamilton. “Foi mais o Ross, na verdade, naquela época.”

Ele revelou que a conversa definitiva aconteceu na cozinha da casa de sua mãe. “Quando nos sentamos juntos na cozinha da minha mãe, ele [Brawn] me contou para onde a equipe estava indo e o que eles estavam fazendo. Niki definitivamente fez parte disso, mas foi principalmente aquela reunião que me atraiu.”

Niki Lauda e Lewis Hamilton
Foto: Mercedes AMG

Agora, em sua nova fase na Ferrari, Hamilton falou com carinho sobre o legado do austríaco, que ganhou dois títulos de seus três títulos com a escuderia italiana. “Niki e eu tínhamos um relacionamento incrível. Quando me juntei à Ferrari, eu nem havia pensado em Niki tendo pilotado pela Ferrari. Foi literalmente apenas porque, quando criança, eu assistia Michael [Schumacher] e era um grande fã da equipe.”

O heptacampeão ainda comentou sobre o impacto emocional de correr com a Ferrari e relembrar Lauda: “É incrível neste fim de semana, porque pude celebrar Niki na Mercedes, pude celebrar os campeonatos vencidos com ele, e agora poder vir para a Ferrari e celebrá-lo aqui também. Seu legado continua vivo.”

Hamilton finalizou com uma lembrança bem-humorada do tricampeão: “Eu sei o que ele estaria me dizendo hoje em dia, e ele está sempre no fundo da minha mente com esse pensamento. Quando eu não ia bem, ele fazia assim [gesto] e me dizia para ‘dar o troco’ – mas ele sempre dizia a palavra ‘idiotas’! No começo, eu não entendia. Eu dizia ‘como assim? Quer dizer dar o troco?’ e ele dizia: não, ‘dar nos idiotas! Mas ele era tão lutador”, completou.

Fonte: f1mania

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