Ano passado, a principal categoria do automobilismo impôs um teto orçamentário sobre as equipes, nenhum time estava autorizado a gastar mais de US$ 145 milhões no desenvolvimento do carro.
A nova medida é uma forma de “deixar a competição mais justa”, em que todos os times têm o mesmo orçamento para construir seus carros, assim, equipes maiores e menores poderiam lutar por vitórias no campeonato.
No entanto, a equipe Red Bull e a Aston Martin despertam suspeitas de excederem o teto de gastos no ano passado.
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O chefe da equipe Williams,Jost Capito, em entrevista ao site Motorsport, afirmou que a vantagem em poder gastar mais deveria ser considerada uma violação “mais séria” do que trapacear na pista.
“Se alguém não ficar no limite de custos, isso deve ter sérias implicações, porque não ter ficado no limite de custos no ano passado significa, provavelmente, ter maior desenvolvimento para o carro deste ano.”
“Então, precisa ter um impacto esportivo nesta temporada. Não faz sentido ter qualquer penalidade financeira em cima do gasto que você teve.”
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“Isso seria completamente contraditório para trabalhar com as regras. E para mim, é uma violação mais séria do que trapacear com o carro na pista”, afirmou o chefe de equipe.
Ainda, Jost Capito comentou sobre a possibilidade das equipes receberem punições que afetem os resultados do ano passado: “Acho que (a punição) não deveria ser para o ano passado, porque o maior impacto é neste ano.”
“Então, se esse fosse o caso, acho que ninguém mais ficaria no teto orçamentário porque isso tem um impacto no passado. Tem que ter um impacto no ano atual”, finalizou Jost.
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