Os resultados da Ferrari no GP do Azerbaijão de Fórmula 1, foram encorajadores para a equipe, com o P3 de Charles Leclerc e o P5 de Carlos Sainz, mas uma semana depois a equipe italiana parecia não ter feito nenhum progresso. Em Miami, foram incluídas atualizações para o SF-23, mas nada disso ajudou muito, com Sainz até repetindo o P5, mas Leclerc caindo para o P7. O jornal Corriere dello Sport acha que o chefe da equipe, Frederic Vasseur, não está contando toda a história sobre o verdadeiro problema da Scuderia.
Após o quinto GP da temporada, Vasseur escolheu suas palavras com cuidado. Ele apontou a ‘falta de consistência no desempenho’ como a causa dos problemas. O francês, que substituiu Mattia Binotto a partir da atual temporada, afirmou que isso tem a ver principalmente com o nível de desgaste dos pneus. Os pilotos, principalmente no domingo, têm (muito) pouca confiança no carro.
O jornal italiano informou: “No entanto, há uma palavra da qual o chefe da equipe fica longe: aerodinâmica. Porque admitir que uma deficiência nessa área, afetaria toda a pirâmide técnica”.
Coincidência ou não, no início desta temporada o chefe de aerodinâmica David Sanchez decidiu repentinamente deixar a Ferrari.
O Corriere dello Sport teme que a Ferrari tenha perdido parte de sua cultura. De fato, agora a equipe está procurando reforços em abundância fora do próprio time e também fora da Itália, em vez de tentar promover pessoas (de preferência italianas) já trabalhando em Maranello, segundo o jornal italiano.
No momento a Ferrari ocupa o quarto lugar entre os construtores, e terminar a temporada 2023 nessa posição seria um desastre para a Scuderia. As pessoas em Maranello precisam começar a trabalhar, mas como o jornalo mencionado também escreve, não é apenas a Ferrari que está recebendo atualizações, a Mercedes e a Aston Martin também estão se desenvolvendo e devem ficar mais fortes ao longo do ano.
Fonte: f1mania
