O mundo do automobilismo está se ajustando a uma possível reviravolta na abordagem do programa júnior da Red Bull Racing. Christian Horner, chefe da equipe da Red Bull, expressou recentemente sua opinião de que talvez seja hora de o programa focar mais na juventude e refinar sua atual safra de pilotos.
Ao longo dos anos, o programa júnior da Red Bull revelou talentos notáveis, incluindo os astros Max Verstappen e Sebastian Vettel. “Funciona em ondas”, disse Horner em um podcast da ESPN F1, referindo-se ao sucesso intermitente do programa. Além dos mais notáveis, o programa também foi responsável por impulsionar carreiras de pilotos de alto calibre como Carlos Sainz, Daniel Ricciardo, Pierre Gasly e Alexander Albon.
Entretanto, o atual elenco da Red Bull tem levantado algumas sobrancelhas. Com Sergio Perez, que não é oriundo do programa júnior, ao lado de Verstappen, e Ricciardo, agora com 33 anos, posicionado ao lado de Tsunoda na AlphaTauri, há uma clara desconexão com a essência do programa júnior. Essa configuração reforça o pensamento de Horner de talvez precisar fazer uma recalibragem.
Tal perspectiva não é um bom presságio para o vasto contingente de pilotos da Red Bull atualmente competindo na Formula 2. Alguns destes incluem Dennis Hauger, Ayumu Iwasa, Jak Crawford, Isack Hadjar, Enzo Fittipaldi e Zane Maloney. O foco, de acordo com Horner, pode começar a se voltar mais para categorias inferiores no futuro. Liam Lawson, competindo na Super Formula Japonesa, é um exemplo do tipo de talento que a equipe está observando fora da F2.
No cerne dessa reflexão, está a rara qualidade de talento que pilotos como Verstappen e Vettel representam. “Um Max Verstappen ou Sebastian Vettel não aparecem a cada temporada. É crucial identificar o talento no momento em que ele se manifesta”, finaliza Horner.
A medida que a Red Bull considera essas mudanças, fica evidente que o futuro do automobilismo pode estar prestes a presenciar uma nova era de jovens talentos emergindo sob sua bandeira.
Fonte: f1mania