Depois de oito anos de forte dominância na F1, este ano a Mercedes apresentou um desempenho decepcionante. Com apenas seis corridas restantes na temporada, a equipe alemã ainda não conquistou uma vitória sequer. Christian Horner, chefe da equipe Red Bull, diz que fica surpreso com a atual forma da rival.
Esta temporada de 2022 não vem sendo das melhores para equipe de Brackley, e após vencer oito títulos consecutivos, os alemães ficaram muito aquém da Ferrari e Red Bull. Ainda que tenha se recuperado um pouco ao longo do ano e se aproximado bastante da segunda colocada no campeonato, a Ferrari, um nono título parece impossível nesta temporada.
Na pré-temporada, a Mercedes assustou as rivais com o design radical do W13 que possui quase nenhum sidepod, apelidado de ‘zeropods’. Mas logo ficou claro que acabaram errando no conceito aerodinâmico escolhido, levando a equipe enfrentar uma difícil temporada.
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No podcast Beyond The Grid, Horner conta que o fato de ter se surpreendido com o design da Mercedes inicialmente, apenas o deixa ainda mais espantado com a realidade de que sua concorrente direta de 2021 ainda não venceu nenhuma corrida este ano.
“Eles mudaram seu foco [no ano passado] muito cedo. Eles falaram muito sobre sacrificar o campeonato do ano passado para que pudessem trabalhar no carro de 2022.
“Quando o carro foi apresentado, especialmente com essa atualização [os sidepods], parecia tão radicalmente diferente que esperávamos que a Mercedes fosse tão dominante quanto nos anos anteriores. Obviamente foi doloroso que superamos eles no campeonato de pilotos no ano passado, então esperávamos que eles quisessem se vingar. Portanto, é bastante surpreendente que, depois de oito anos de dominância, eles não tenham vencido um GP em 2022.
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O chefe britânico diz que depois que o W13 foi apresentado, ele logo soube que havia sido feito de acordo com as regras e não era ilegal, já que reparou que houve uma interpretação muito diferente das regras por parte de outras equipes também.
“Mas logo os caras aqui ficaram convencidos de que não funcionaria com o nosso projeto. Tínhamos certeza de que estávamos no caminho certo.”
Já nos testes no Bahrein ficou claro que a Mercedes, pela primeira vez em nove anos, não havia construído o carro vencedor.
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