Christian Horner, chefe da Red Bull, revelou qual o elemento considera mais importante para o novo regulamento da Fórmula 1 que entrará em vigor em 2026.
Apesar de admitir a necessidade de algumas concessões entre as equipes para a aprovação do regulamento até o fim de junho, Horner destaca que a prioridade deve ser garantir um ‘diferencial’ entre as interpretações das regras.
O dirigente britânico defende a confiança na FIA e na F1, principalmente com a data de ratificação se aproximando. Há receio de que os interesses individuais das equipes se sobreponham ao bem da categoria, deixando a melhora das corridas em segundo plano.
Horner acredita que compromissos são necessários para garantir liberdade suficiente dentro do novo regulamento. “É preciso haver liberdade para que haja diferença entre os carros, para que eles não sejam todos iguais”, disse ele à imprensa. “Como dizia Colin Chapman (que foi proprietário da extinta equipe Lotus e faleceu em 1982), ‘Mostre-me as regras e eu decido se entro ou não’,” acrescentou brincando.
Para Horner, é fundamental evitar que a F1 se torne uma categoria monomarca. Ele ressalta a importância do equilíbrio entre fornecedores de motores e chassis. Horner citou o período em que a Red Bull lutava por vitórias com carros projetados por Adrian Newey, mesmo com um motor Renault inferior, como exemplo da importância desse equilíbrio.
“Temos um teto orçamentário, e a criatividade da engenharia está presente para que a categoria não se torne apenas uma fórmula de bateria, mas sim uma combinação de chassi e motor”, disse Horner. “Se você não tem o melhor motor, talvez possa compensar um pouco no chassi, e vice-versa. Então, acho que é encontrar esse equilíbrio, algo que acredito que Nikolas (Tombazis, diretor de monopostos da FIA) está ciente. Espero que as recomendações que surgirem sejam sensatas”, finalizou Horner.
Fonte: f1mania
