O cobiçado lugar ao lado de Max Verstappen na Red Bull é uma faca de dois gumes. De um lado, a chance de pilotar o atual carro mais veloz do grid da Fórmula 1. De outro, o risco de ver sua carreira empacada na sombra do holandês. Nos últimos três anos, nenhum companheiro de equipe de Verstappen conseguiu se aproximar dele de forma consistente. Pierre Gasly e Alex Albon tiveram passagens curtas e turbulentas pela equipe, enquanto Sergio Perez, apesar de durar mais, ainda não atingiu o nível de seu companheiro de equipe.
Christian Horner, chefe da Red Bull, afirmou em entrevista à Sky Sports que o lugar ao lado de Verstappen é tão desejado, que alguns pilotos estariam dispostos a correr de graça pela Red Bull. “Tem havido um pouco disso, mas não há garantias sobre nada”, disse Horner, lembrando a situação de Ayrton Senna oferecendo-se à Williams durante o domínio da equipe britânica nos anos 90.
Porém, Horner deixou claro que Perez é o titular em 2024, e só um bom desempenho o manterá no cockpit em 2025. O mexicano precisa melhorar nas classificações, de acordo com o chefe da equipe: “A área em que ele precisa se concentrar é o sábado. Precisamos que sua média de classificação esteja muito mais próxima de Max. Não podemos ter muitos carros entre ele e Max, especialmente se o grid ficar mais apertado.”
“2024 é um ano importante. Muitos contratos de pilotos irão terminar no final do ano. Temos grandes talentos em nossa própria formação. É claro que o carro é muito atraente para outros pilotos quererem estar nele”, afirmou Horner, deixando evidente que a porta não está totalmente fechada para novos pilotos.
A pressão está em Perez. O lugar na Red Bull, além de ser um sonho para muitos pilotos, pode se tornar um pesadelo caso o desempenho não esteja alinhado com as expectativas, principalmente com um grid cada vez mais competitivo e o ‘fantasma’ de Verstappen pairando sobre todos os candidatos à segunda vaga na Red Bull.
Fonte: f1mania