Durante o GP de Singapura surgiram rumores de que a Red Bull teria infringido o teto orçamentário da categoria em 2021, primeiro ano em que o regulamento entrou em vigor.
Após auditoria da FIA foi constatado que a Red Bull cometeu uma infração no teto de gasto. A equipe austríaca entrou em um acordo com a instituição reguladora e foi multada em U$ 7 milhões [cerca de R$ 37,36 milhões]. Além disso, a equipe taurina vai ter menos tempo no túnel de vento nos próximos 12 meses, teste que auxilia no desenvolvimento aerodinâmico do carro.
Christian Horner acredita que a administração de limite de custos da FIA “estabeleceu um precedente para 2022” com a punição da Red Bull que pode ter efeito para o próximo ano.
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“O perigo para 2022 é que pode haver seis equipes quebrando o teto”, disse Horner. “Os preços da energia têm sido exponenciais. Felizmente, fomos protegidos”, o britânico refere-se ao fato de que com a guerra na Ucrânia os preços de energia na Europa subiram drasticamente.
“Existe essa chance de que várias equipes, muitas das quais declararam durante as reuniões da Comissão de Fórmula 1, quebrarão o teto este ano. Não acredito que vamos quebrar o teto orçamentário em 2022.”
“Mas essas punições abriram um precedente para o futuro. Então, se você conseguir 10% por uma violação de 0,37%, quanto valerá uma violação de 5%?”
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Além de exceder o valor do teto orçamentário, a equipe também cometeu uma violação processual, caso tivesse entregado a documentação correta, a infração da equipe seria de 0,37% de acordo com a administração de limite de custos.
“A FIA estabeleceu um precedente conosco para o que equivale a um gasto excessivo de 0,37%”, acrescentou Horner. “Então, a FIA assumiu uma postura firme e agressiva para demonstrar que vai levar a sério qualquer violação”, declarou.
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