Em 2022, a Mercedes não participou da disputa pelo título, e o chefe da Red Bull, Christian Horner, viu isso como efeito do épico confronto entre as duas equipes em 2021.
A temporada 2020 foi muito tranquila para a Mercedes, mas a vitória de Max Verstappen no GP de Abu Dhabi daquele ano, foi um sinal do que estava por vir.
Na temporada 2021, Verstappen e o heptacampeão Lewis Hamilton, travaram uma forte disputa durante toda a temporada, com o título de pilotos só sendo definido a favor do holandês, na última corrida do ano, novamente em Abu Dhabi. A Mercedes ainda conseguiu ficar com o título entre as equipes.
Mas no início da temporada 2022, logo ficou claro que a Mercedes parecia fora da disputa, já que a Red Bull retomou praticamente de onde parou em termos de desempenho, mesmo com os novos carros, e sua rival passou a ser a Ferrari que também construiu um excelente carro.
A Mercedes venceu apenas uma corrida em 2022, cortesia de George Russell no Brasil, onde Hamilton conseguiu completar uma dobradinha. A Red Bull conquistou o título de construtores de maneira confortável, enquanto a Mercedes foi forçada a se contentar com o P3, enquanto Russell ficou com o P4 e Hamilton com o P6 na classificação final dos pilotos.
Verstappen conquistou o recorde de 15 vitórias em uma mesma temporada para garantir seu segundo título consecutivo, confirmando-se como campeão no Japão com quatro etapas ainda pela frente.
Na opinião de Horner, a Mercedes enfraquecida que foi vista em 2022, principalmente na primeira metade da temporada, era devido à ‘ressaca’ da disputa na temporada anterior.
Questionado pelos fãs do GPF se ele teria acreditado antes do início da temporada que teria acontecido isso, Horner afirmou: “Não, não teria acreditado.”
“Acho que o campeonato do ano passado exigiu muita energia, e você pode ver que a Mercedes teve uma ressaca disso este ano”, disse Horner.
“Estou incrivelmente orgulhoso de toda a equipe (Red Bull), de como ela levantou o nível novamente e voltou lutando, se adaptando ao regulamento e sendo estrategicamente afiada.”
“Foi a primeira vez que eles (Mercedes) não tiveram um carro dominante, então poder vencê-los no ano passado e vencê-los novamente este ano foi um desempenho incrível nosso”, acrescentou o chefe da Red Bull.