F1: Hill questiona sistema de superlicença da FIA


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O recente pedido da Red Bull à FIA, para que abrisse uma exceção para o atual piloto da Indy, Colton Herta, no sentido dele conseguir a superlicença para correr na Fórmula 1, mesmo sem ter os pontos necessários, abriu uma grande discussão sobre o sistema da superlicença. A FIA negou o pedido da Red Bull, no que foi apoiada pela maioria dos chefes de equipe da F1.

Damon Hill pediu à FIA, que os pilotos sejam ouvidos em relação ao sistema de pontos da superlicença, pois o campeão da F1 de 1996, acredita que os próprios pilotos veriam os pilotos da IndyCar como ‘muito mais talentosos’ do que um piloto da Fórmula 2, apesar da F2 ter maior peso na pontuação para a superlicença da FIA.

O sistema de pontos atual favorece as ‘categorias FIA’, com 40 pontos sendo concedidos apenas ao vencedor do título na Indy, embora todos os três primeiros da Fórmula 2 recebam a mesma pontuação, com os pontos na Indy ficando abaixo dos concedidos aos pilotos da Fórmula 3, do terceiro lugar no campeonato para baixo.

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A proposta da mudança do piloto americano Herta, para a F1 onde correria na AlphaTauri em 2023, foi oficialmente rejeitada pela FIA por ele ter apenas 32 dos 40 pontos necessários para obter uma superlicença.

Isso provocou uma reação negativa de vários colegas de Herta na Indy, incluindo o ex-piloto de F1, Alexander Rossi, que postou nas redes sociais: “Decisões passadas, seja por ganância ou necessidade da FIA, impediram pilotos como Herta de entrar na Fórmula 1”.

Hill afirmou no podcast da F1 Nation: “Na verdade, respondi ao post de Alex Rossi no Instagram, e apenas disse que uma das coisas, é que todas essas decisões são tomadas pelos burocratas. Se a FIA quiser tornar isso justo, eles deveriam conversar com os pilotos.”

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“Se você perguntasse à maioria dos pilotos, eles diriam que consideram um piloto da Indy muito mais talentoso do que alguém da Fórmula 2. Eu sei, foi projetado para fazer todos passarem pelo mesmo canal na escada até a F1. Este é um esporte global e queremos ser capazes de levar talentos de todos os lugares.”

“Particularmente, é um caso fantástico em questão, você sabe, onde decidimos que seria ótimo ter um piloto de ponta da Indy na F1, e no final responder que não pode ser feito. Quero dizer, isso é louco”, disse Hill.

Mesmo que o próprio Herta tenha dito que não queria estar na Fórmula 1 como uma exceção às regras, Hill apontou exemplos de jovens pilotos de anos passados, que contornaram algumas das categorias juniores para entrarem na Fórmula 1.

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O atual sistema de pontos de superlicença, foi implementado após a rápida promoção de Max Verstappen para a categoria, saltando direto da Fórmula 3 europeia para se tornar o piloto mais jovem de todos os tempos na F1, quando fez sua estreia na categoria com a Toro Rosso (atual AlphaTauri) aos 17 anos em 2015.

Hill continuou: “Sinto muito, mas, você sabe, tivemos muitos casos no passado que conheço como, digamos, Kimi Raikkonen vindo da Fórmula Renault direto para a F1. Estamos dizendo que não deveríamos ter Kimi Raikkonen na F1? Ou deveríamos tê-lo feito se atrasar para entrar na categoria?”

“Temos um impasse de qualquer maneira, você sabe, é muito difícil entrar na F1, então você precisa ter um processo de filtragem. Mas um dos processos de filtragem, é como eles são considerados um talento tanto quanto qualquer outra coisa. Precisa de mais atenção, mas acho que forçar todos a passar pela F3, F2 como a única maneira de entrar na F1 é a abordagem errada”, finalizou Hill.

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Fato é, que a maneira que a Red Bull queria ‘forçar’ a entrada de Herta na F1, realmente não estava correta e a FIA fez bem em impedir, apenas seguindo os regulamentos. Porém, uma revisão no sistema para obtenção da superlicença, talvez seja realmente necessária.

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