F1: Hill diz que teste realizado pela Alpine não é eficiente para escolha de um piloto


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O ex-piloto e campeão da F1 em 1996, Damon Hill acredita que os testes com vários pilotos que a Alpine vem fazendo esta semana, não são um termômetro infalível de quão bem alguém se sairia como piloto titular na Fórmula 1, já que vários fatores precisam entrar em jogo além do ritmo absoluto.

A Alpine fez um teste a portas fechadas de três dias em Hungaroring esta semana, utilizando seu carro de 2021, com vários candidatos na disputa para substituir Fernando Alonso no próximo ano.

Entre os participantes estavam o ex-piloto da Alfa Romeo, Antonio Giovinazzi, o piloto júnior da Alpine, Jack Doohan, e o reserva da Mercedes e substituto de Alex Albon na Williams, Nyck de Vries, enquanto a equipe procura reduzir a lista de candidatos, que o chefe da equipe, Otmar Szafnauer, afirmou anteriormente ser de 14 pilotos.

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Falando no podcast da F1 Nation, sobre Daniel Ricciardo não estar presente no teste Alpine, apesar de declarar publicamente que voltaria para a equipe, os co-anfitriões Natalie Pinkham e Tom Clarkson concordaram que o australiano deveria ter recebido uma chance de mostrar suas capacidades novamente para sua antiga equipe, anteriormente denominada Renault.

Mas mesmo que a Alpine quisesse testar Ricciardo contra os outros candidatos, Hill afirmou que o tempo de volta puro em um teste, não pode ser a única consideração ao testar os pilotos dessa forma.

“Acho que os testes são maneiras muito imperfeitas de verificar se alguém é ou não o que você quer, mas talvez eles queiram se familiarizar com eles”, disse Hill durante a conversa sobre o australiano e quase ex-piloto da McLaren, e como ele se encaixaria novamente na equipe francesa.

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“E é sobre energia, é sobre quando o cara entra na garagem, como os mecânicos respondem a ele, como os engenheiros respondem a essa pessoa, se ele pode gerar essa qualidade mágica, essa liderança em uma equipe.”

“Se você apenas seguir o ritmo, pode ser muito enganador, especialmente em um teste, porque não é fácil dizer em um teste quem foi rápido. Quantas vezes vamos aos testes de pré-temporada e, de repente você vê a Haas sendo a mais rápida”, disse Hill.

“Claro, você chega à primeira corrida, e não é nada disso. Um teste dura um dia inteiro, percorrendo um circuito onde as condições estão mudando o tempo todo. Como você pode comparar? Você coloca um cara no dia seguinte, é uma história totalmente diferente, condições diferentes”, acrescentou.

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Hill não foi a primeira pessoa a questionar esse formato de teste realizado pela Alpine para escolher um piloto. Algumas outras pessoas no paddock da F1, além de jornalistas especializados, também questionaram o método utilizado pela equipe francesa.

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