O piloto da Indy, Colton Herta disse que não gostaria de entrar na Fórmula 1 como uma exceção às regras da FIA, mas acredita que a IndyCar não é recompensada pelo total de pontos de superlicença.
Tendo sido praticamente confirmado para uma mudança para a F1 com a AlphaTauri na próxima temporada, tudo parecia estar concluído, mas as regras de superlicença, significam que Herta teria que conseguir que a FIA abrisse uma exceção para ele correr na Fórmula 1, já que ele atualmente tem apenas 32 dos 40 pontos necessários para uma superlicença da FIA.
O piloto da Indy de 22 anos, foi apoiado por seus colegas na categoria americana, com o ex-piloto de F1, e atualmente correndo na Indy, Alexander Rossi, além de outro piloto da categoria, Graham Rahal entre os que se manifestaram com várias críticas ao sistema de superlicença da FIA para a F1.
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Na Indy, apenas o campeão de uma temporada recebe os 40 pontos necessários para a superlicença da FIA, enquanto os três primeiros da Fórmula 2 recebem 40 pontos cada.
Como resultado, Herta acha que a Indy está mal atendida quando se trata de pontos de superlicença, mas ele não quer ser a exceção à regra, em relação a sua entrada na Fórmula 1.
“Posso entender a posição da FIA”, disse Herta em uma entrevista ao Autosport. “Acho que a Indy está sub-representada na estrutura de pontos de superlicença. Mas do ponto de vista deles, com a estrutura de pontos atual, eu entendo. E eu não quero entrar como ‘uma exceção’,” disse ele.
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Para conseguir mais pontos, existe a possibilidade de Herta competir em categorias juniores em outros lugares fora dos EUA, como o Campeonato Asiático Regional de Fórmula, que dá 18 pontos para o campeão. Outra alternativa, mas com menos pontos disponíveis, são participações em sessões de TL1 na Fórmula 1.
Herta já testou para a McLaren nesta temporada, em Portimão, em julho, e agradeceu ao chefe da equipe Zak Brown por mostrar seu apoio, mas já aceitou que dificilmente participaria dos treinos da McLaren novamente, já que serviria apenas para prepará-lo para correr para outra equipe.
Outro fato, é que ele já corre em uma categoria sênior, a Indy, e Herta não quer dar um passo atrás.
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“Acho que seria possível fazer algo como a Fórmula Regional da Ásia, mas sinto que não deveria ter que correr em uma categoria júnior, depois de já ser piloto profissional por quatro anos. Então eu não considerei isso completamente”, disse ele.
“Zak Brown já disse que estaria interessado em me colocar no TL1 novamente, mas não gostaria de me colocar em uma McLaren, se eu tivesse um contrato com a AlphaTauri. Seria meio que contra o seu time!”
“Eu aprecio todo o esforço que Zak fez por mim, ele tem sido ótimo. Tem havido muitas coisas nas notícias, mas ele tem sido completamente transparente comigo o tempo todo, e tem sido ótimo trabalhar com ele”, finalizou.
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De qualquer forma, como a FIA já afirmou que não vai abrir nenhuma exceção com relação à superlicença, os planos de Herta e da AlphaTauri, principalmente do consultor da Red Bull, Helmut Marko, foram encerrados.
Agora resta apenas para Herta, aguardar se haverá alguma alteração na regra da superlicença da FIA, algo que foi cogitado por alguns chefes de equipe da F1, mas isso dependeria de aprovação, da FIA, da F1 e das equipes, e com certeza não deve acontecer (se acontecer) para 2023.