F1: Herbert relaciona vaias em Monza a ordens de equipe da McLaren


Lando Norris foi vaiado por parte do público ao subir ao pódio no GP da Itália, em Monza, depois de conquistar o segundo lugar. Para Johnny Herbert, ex-piloto de Fórmula 1 e ex-comissário da FIA, a reação está diretamente ligada às ordens de equipe aplicadas pela McLaren durante a corrida.

Herbert afirmou: “Com certeza houve um pouco das ‘regras papaya’ da McLaren que influenciaram as vaias”, disse ele em referência ao termo criado em 2024 para designar as regras internas de disputa entre Norris e Oscar Piastri.

A polêmica surgiu após um pit-stop lento de Norris, que o deixou atrás de Piastri. Como Norris havia concordado previamente com a estratégia de parar o companheiro de equipe primeiro para se proteger da Ferrari de Charles Leclerc, a McLaren determinou a devolução da posição. Piastri obedeceu e Norris retomou o caminho para o segundo lugar.

Andrea Stella, chefe da McLaren, defendeu a decisão: “O que importa é que o campeonato seja disputado dentro dos princípios e valores de corrida que temos na McLaren e que criamos com nossos pilotos. Achamos absolutamente correto restabelecer a situação anterior ao pit-stop e depois deixá-los correr. Foi o que fizemos, em linha com nossos princípios”, afirmou.

F1: Herbert relaciona vaias em Monza a ordens de equipe da McLaren
Foto: Divulgação

Norris, no entanto, rejeitou a ideia de que ainda exista um regulamento interno sob o nome ‘regras papaya’: “Não há mais essas regras. Nunca tivemos isso”, disse ele à DAZN. Questionado se existe algum documento equivalente com outro nome, ele respondeu: “Sim, mas não tem nem uma página. O importante é que diz: ‘justo’. Isso cobre muita coisa, justiça para mim e para Oscar. Eu não escolho que essas coisas aconteçam. Não olhamos para o passado, fazemos o que achamos certo para nós”, acrescentou.

Apesar da reação negativa de parte da torcida a Norris, Max Verstappen foi amplamente celebrado após dominar o final de semana em Monza, vencendo a prova após reassumir a liderança ainda na primeira volta. Herbert destacou a admiração pelo desempenho do holandês: “Acho totalmente compreensível cantarem pelo Max. Há muito respeito pelo que ele faz no cockpit. Eu também fico impressionado quando vejo as voltas que ele consegue. Se os tifosi gostariam de tê-lo na Ferrari? Com certeza, muitos acreditam que ele faria a diferença”, finalizou o ex-piloto.

Fonte: f1mania

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