F1 – Hamilton sobre os altos e baixos do W13: “Era como se um fantasma estivesse no carro e continuasse voltando”


Após a conquista do oitavo título no campeonato de construtores em 2021, a Mercedes não conseguiu repetir o feito nesta temporada. Diante das novas diretrizes técnicas, a equipe alemã seguiu pela filosofia errada. 

Uma vez constatado os problemas do W13, a Mercedes corria contra o tempo para tornar o carro competitivo. O primeiro sinal de melhora veio durante a etapa na Espanha. Entretanto, duas corridas depois, no GP do Azerbaijão, o time voltou a sofrer. 

“O primeiro grande passo foi Barcelona, esse foi nosso primeiro indício de que havia mais potencial no carro”, afirmou Lewis Hamilton em entrevista especial de final de ano para o site da Mercedes. 

“Acabou sendo um falso positivo. O carro estava bom lá, mas depois as corridas foram difíceis. Era como se um fantasma estivesse no carro e continuasse voltando. Mas então houve a França, e isso pareceu um bom passo com nosso primeiro pódio duplo da temporada. E também tinha Austin, com a atualização que tínhamos, funcionando bem.” 

O time só voltou a ocupar a posição mais alta do pódio na etapa em São Paulo, com a primeira vitória de George Russell em uma dobradinha histórica com Lewis Hamilton. O heptacampeão revelou nunca ter deixado de acreditar na equipe. 

“Eu sempre soube que poderíamos fazer isso. Nunca duvidei que chegaríamos lá no final, mas houve muitas tentativas e erros e muitos fracassos este ano. Houve momentos em que trouxemos atualizações e eles não funcionaram, e momentos em que tentamos coisas diferentes e não funcionou.”

“Eu tentei tantas coisas e falhei tantas vezes, mas, com isso, você aprende e cresce. É disso que se trata este ano. Tem sido sobre o fracasso, quebrando egos, fortalecendo nossos relacionamentos e fortalecendo nossas comunicações. A partir dessa perspectiva, tem sido realmente empoderador”, concluiu Hamilton.

 

 

 

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