Antes do GP dos Estados Unidos deste último domingo, Lewis Hamilton trocou os freios dianteiros de sua Mercedes, quando o W13 já estava no grid. O ex-piloto de F1, Martin Brundle, chamou a decisão de “muito arriscada”. Mais tarde, o piloto britânico explicou o porquê da mudança.
Na preparação do GP em Austin, quando os carros já estavam alinhados, Brundle dava sua tradicional caminhada no grid como comentarista da Sky Sports F1, quando notou o carro de Hamilton cercado de mecânicos. Em uma corrida contra o relógio, os membros da Mercedes conseguiram trocar os freios dianteiros a tempo de o heptacampeão mundial largar de onde havia se classificado. Na corrida no Circuito das Américas, Lewis ainda lutou com Max Verstappen, da Red Bull, nos estágios finais pelo P1.
Sobre a mudança no carro de Hamilton, os comentários de Brudle mais tarde foram: “Fiquei muito surpreso, foi muito arriscado. Ainda havia pedaços do carro mesmo depois que terminei minha caminhada no grid.”
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O colega de Martin na Sky Sports, Ted Kravitz, disse: “A Mercedes fez algo bastante incomum e decidiu mudar todo o material do freio na dianteira direita e esquerda.
“Isso está mudando as pastilhas de freio e os próprios discos de freio. Este é um trabalho que normalmente os mecânicos gostariam de se dedicar pelo menos meia hora para fazer, mas eles precisam fazê-lo em 15 minutos.”
Mais tarde na coletiva de imprensa pós-corrida, Hamilton relatou que esse não era um problema incomum no W13. “Tivemos problemas com nossos freios o ano todo.
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“Apenas com a separação, basicamente. Quando você pisa no freio, em vez de ambas as frentes fazerem a mesma quantidade de trabalho, ou a esquerda ou a direita faz mais porque ganha mais temperatura.
“E então tivemos uma enorme mudança de temperatura, que basicamente era a esquerda que não estava realmente funcionando. Então eles tiveram que trocar os freios.
“É algo que vimos muito ao longo do ano com essas novas baterias maiores e, portanto, estamos trabalhando para consertar isso.”
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