Guenther Steiner, o chefe da equipe Haas na Fórmula 1, propôs uma abordagem inovadora para lidar com os gastos das equipes em infraestrutura. Atualmente, as equipes têm um limite de $36 milhões em um período de quatro anos para gastos em melhorias de infraestrutura, um valor que está fora do teto orçamentário que se aplica diretamente aos carros de corrida.
James Vowles, chefe da equipe Williams, tem buscado alterações neste sistema, visando um aumento no teto de gastos para permitir que equipes menores possam se recuperar. A Williams, adquirida pela Dorilton Capital em 2020, tem enfrentado desafios financeiros e Vowles vê a necessidade de uma revisão nos limites de gastos para revitalizar a infraestrutura da equipe.
Entretanto, Steiner sugere uma abordagem diferente. Em vez de um aumento generalizado no limite de gastos, ele acredita que deveria haver um sistema no qual as equipes apresentem seus planos e justificativas para desejarem mais poder de gasto em infraestrutura, em uma configuração única, analisada caso a caso.
Segundo Steiner, antes de qualquer mudança, as equipes deveriam gastar o montante já estabelecido e, posteriormente, relatar quanto mais necessitam, apresentando suas razões e planos detalhados. “Gaste 36 milhões, veja até onde você chega e depois explique às pessoas o que mais você vai fazer. É assim que eu faria”, declarou Steiner.
Ele acredita que um aumento padrão no limite de CapEx só beneficiaria as equipes de ponta, permitindo que fortaleçam ainda mais suas posições, enquanto as equipes menores não teriam recursos para gastar conforme permitido. “Então, é mais alto e ninguém pode gastar. Exceto as equipes de topo”, comentou Steiner sobre a ideia de elevar o teto.
Atualmente, Williams e Haas estão em uma disputa acirrada para terminar em P7 no Campeonato de Construtores de 2023, com a Williams mantendo a posição atualmente com 21 pontos, contra 12 da Haas.
Fonte: f1mania
