No segundo semestre de 2020, a Haas informou que dispensaria seus dois pilotos, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, no final daquela temporada. Naquele momento, ficou claro que Grosjean perderia sua vaga na Fórmula 1. O piloto suíço-francês começou a procurar possibilidades em outras categorias, e uma dessas possibilidades era a Fórmula E.
Dilbagh Gill, então chefe de equipe Mahindra Racing na FE, disse ao The Race, sobre o período em que o piloto considerou fazer uma mudança para a categoria elétrica. O cenário potencial que Gill gostaria de ver era Grosjean como piloto de testes em 2021 e, eventualmente, titular em 2022.
Grosjean passou um dia no simulador da Mahindra. “Ele se saiu bem e os engenheiros ficaram impressionados, ele parecia bastante interessado. Ele sentiu que os circuitos de rua eram algo de que ele realmente gostava e que poderia obter bons resultados”, disse Gill. “Mesmo a carga e o equilíbrio do calendário com a vida familiar, era bastante interessante para ele, então acho que foi pelo menos uma consideração para depois da F1.”
Isso acabou não acontecendo, pois após se recuperar de seu violento acidente no GP do Bahrein de 2020, onde seu carro da Haas se dividiu em dois e explodiu em uma enorme bola de fogo, Grosjean entrou em negociações com a Indy e decidiu correr lá, onde está até hoje.
Fonte: f1mania