F1: Glock relembra abordagem da McLaren que pode ter prejudicado sua carreira


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O ex-piloto da Fórmula 1, Timo Glock, lembrou como ele deixou de fechar um contrato com a Renault, ficando pronto para assinar com a McLaren, e quase acabou sem nenhum contrato.

Em 2009, Glock festejou seu P2 com a Toyota no GP de Singapura, mas nos bastidores não havia muito para comemorar.

Naquele momento, a Toyota já estava se preparando para deixar a Fórmula 1, e tendo perdido as últimas três corridas da temporada devido a lesões sofridas em um acidente no GP do Japão, Glock estava procurando uma nova equipe.

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Tudo parecia acertado, com a Renault pronta para oferecer a ele um lugar ao lado de Robert Kubica para 2010, mas as coisas acabarem sendo diferentes.

Perguntado durante o podcast Beyond the Grid, se ele estava se sentindo inseguro sobre seu futuro enquanto as conversas sobre a saída da Toyota da F1 se intensificavam em Singapura, Glock respondeu: “Sim, quero dizer, esse foi definitivamente um ponto. Mas, ao mesmo tempo, eu estava conversando com a Renault nessa fase.”

“Eles estavam muito interessados em me contratar ao lado de Robert Kubica. Então, em paralelo, estávamos conversando com eles. Essa foi outra situação embaraçosa até Abu Dhabi.”

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“Quero dizer, com certeza em Singapura, foi ótimo estar no pódio novamente. Parecia inseguro o futuro da Toyota, mas por outro lado, eu estava conversando com a Renault e estava bastante confiante de que eles me contratariam para 2010”, disse ele.

Em Abu Dhabi, Glock tinha um contrato na mesa com a Renault que ele iria assinar, isso até a McLaren entrar no jogo, pedindo que ele não assinasse nada, até eles poderem conversar.

Glock conseguiu adiar a assinatura com a Renault, mas nesse meio tempo, eles anunciaram planos de deixar a F1 antes que Genni Capital entrasse para manter a equipe na categoria, enquanto a McLaren ficou em silêncio sobre a prometida reunião que eles teriam com Glock, o que significa que ele acabou ficando sem nada.

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O piloto alemão mais tarde assinou com a Virgin para 2010, uma das três novas equipes naquela temporada.

“Tivemos uma reunião no Japão onde tudo foi praticamente feito”, disse Glock sobre seu possível acordo com a Renault. “E você sabe, então é sobre advogados e você precisa fazer o ajuste fino sobre contratos e coisas assim.”

“Mas recebi uma ligação em Abu Dhabi, e na verdade o plano era assinar o contrato com a Renault, mas depois recebi essa ligação da McLaren. Eles estavam interessados em falar comigo.”

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“E então eu tive que falar com a McLaren, que tinha a Mercedes como fornecedora de motores, e um piloto alemão seria muito interessante.”

“Mas eles (McLaren) pediram se eu poderia adiar a assinatura com a Renault por um ou dois dias, e eu consegui de alguma forma adiar essa assinatura de contrato.”

“Na verdade, o plano era eu voar para a Inglaterra e ter uma reunião na Inglaterra com a McLaren. Por algum motivo, na terça-feira, nunca mais ouvi falar sobre a McLaren”, disse Glock.

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“Então, a Toyota decidindo deixar a F1, a Renault também decidindo fazer o mesmo, então eu estava lá sem mais nada em minhas mãos. Então, eu deveria ter assinado, quer dizer, eu poderia ter assinado no domingo em Abu Dhabi com a Renault.

“Claro, eles desistiram da F1, mas a questão é que se eu estivesse no time, tivesse assinado o contrato, quando a Genii Capital assumiu a Renault em 2010, acho que ainda seria válido o meu contrato, mas nunca se sabe.”

“Mas foi uma situação muito difícil para mim, ter um contrato muito bom na mão, depois ter um telefonema, adiar por dois dias e, de repente, estava lá e sem nada.”

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“Na época, a McLaren conseguiu a Vodafone como patrocinadora da equipe e eles queriam ter dois pilotos britânicos, que eram Lewis Hamilton e Jenson Button, e eu estava fora do acordo”, concluiu.

Questionado se a McLaren nem estava interessada em tê-lo como terceiro piloto, Glock respondeu: “De repente, não houve mais conversas, de repente não havia mais ninguém atendendo o telefone”, encerrou o alemão.

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