O mundo da Fórmula 1 foi agitado esta semana pelas declarações de Graham Watson, gerente da AlphaTauri. Ele afirmou que Max Verstappen ‘salvou a F1 sozinho’, e criticou a postura de Lewis Hamilton, o qual define como ‘uma marca, não um piloto’.
Verstappen chegou à F1 aos 17 anos, já quebrando recordes, enquanto Hamilton e Mercedes conquistavam seu segundo título juntos. Em 2021, Verstappen venceu seu primeiro campeonato após uma das temporadas mais emocionantes da história da categoria, marcando o início da ‘era Verstappen’ e sua ascensão a tricampeão em 2023.
Watson aponta a popularidade de Verstappen e ‘seu exército laranja’, como fatores fundamentais para o salvamento da F1. Segundo ele, o holandês atrai um novo público para a categoria, diferentemente de Hamilton, que em sua opinião, se concentraria mais em questões fora da pista.
“Max é a melhor coisa que aconteceu à F1”, afirmou Watson no site Verstappen.com. “Ele gera o mesmo interesse que Michael Schumacher em seu auge. Vejam as antigas fotos de Hockenheim e Spa: arquibancadas repletas com bandeiras da alemanha. Acho que Max sozinho salvou a F1. Ele traz a mesma intensidade e gera o mesmo interesse. As pessoas vão aos montes para vê-lo na Áustria, Spa, na verdade em qualquer lugar. Nem no tempo de Schumacher vi isso.”
A declaração de Watson não passou despercebida e obviamente gerou polêmica. Ele criticou o envolvimento de Hamilton em iniciativas fora da F1, afirmando que o britânico seria ‘uma marca’, ao contrário de Verstappen, um ‘piloto puro’.
“Lewis Hamilton é muito talentoso, mas está envolvido em tantas coisas que as pessoas se perguntam: ele é um piloto de F1 ou não? Ele está associado a tantas outras coisas. Hamilton é uma marca, Max Verstappen é um piloto de F1. E isso não vai mudar. Não estou dizendo que o que Hamilton está fazendo é errado, mas ele não é ‘nerd’ como Max. Quando caras como Max não estão no carro, estão no simulador ou no Kart. Estão sempre tentando melhorar”, concluiu Watson.
Fonte: f1mania