Pierre Gasly questionou as declarações de Toto Wolff, CEO da Mercedes, sobre a velocidade máxima dos carro de 2026. O dirigente chegou a afirmar que a nova geração de carros, que deve ser a mais veloz da história em retas, chegaria perto dos 400 km/h, algo que o piloto da Alpine não acredita ser possível.
“Não acredito em histórias. Só acredito no que vejo”, afirmou o francês à imprensa durante entrevistas nesta quinta-feira (28), antes do GP da Holanda, em Zandvoory. “Com certeza, podemos até chegar a 400 com esses carros se você mudar o câmbio e aumentar o [comprimento das] retas. Tire a primeira chicane de Monza”, ironizou.
“Não sei. Experimentei o carro no simulador e sei o que ele faz. Não tenho muita certeza de onde isso vem, para ser honesto, veremos no próximo ano”, completou. “Estou torcendo para que meu carro chegue a 400 km/h. Uma coisa é certa: será diferente do que temos atualmente”, disse Gasly, comentando sobre a adaptação. “Acho que é uma área em que queremos estar por cima, porque teremos um inverno curto – vamos terminar em Abu Dhabi e um mês depois já estaremos praticamente a caminho de começar os testes”.
“Será importante estar pronto e ciente da diferença em termos de pilotagem, da abordagem que teremos, seja para a volta de classificação ou para as corridas, mas exatamente com a quantidade de gerenciamento de energia que haverá. Com certeza, gostaríamos de estar por cima disso e, provavelmente, do lado do piloto ou do estilo de pilotagem, pode haver mais diferenças, não uma quantidade enorme, mas ainda assim, se houver algum ganho que possa ser obtido, nós, pessoalmente, queremos. Quero garantir que estarei por cima disso”.
O assunto se tornou uma preocupação para a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que vai impor regras para limitar a velocidade dos carros. Atualmente, o recorde de velocidade máxima em um carro de F1 pertence a Valtteri Bottas, que alcançou 378 km/h com a Williams equipada com motor Mercedes, durante o GP do Azerbaijão, em Baku, em 2016.
Fonte: f1mania
