F1: Fittipaldi pede mais equipes na categoria


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O ex-piloto e bicampeão de F1, Emerson Fittipaldi, acredita que mais equipes devem poder entrar na Fórmula 1 e que a Andretti Global deve ser uma delas.

Cada vez mais empresas parecem estar querendo uma ‘fatia’ da lucrativa F1, e a Andretti vem tentando fortemente entrar na categoria, porém sem sucesso até agora.

A Fórmula1 terá novos regulamentos de motores a partir de 2026, e enquanto isso, a Audi já confirmou em agosto, que vai entrar na categoria a partir daquele ano, como fornecedora de unidades de potência da Sauber (atual Alfa Romeo), embora existam fortes rumores de que na verdade, a Audi irá comprar 75% da equipe Sauber até 2026.

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Por sua vez, a Porsche, empresa também de propriedade do grupo VW assim como a Audi, esteve muito próxima de fechar um acordo com a Red Bull, porém o negócio fracassou, e segundo as mais recentes informações, a empresa teria desistido da Fórmula 1, pelo menos por enquanto.

Independentemente de como as equipes eventualmente cheguem ao grid da F1, a entrada de mais equipes abriria oportunidades para mais pilotos correrem, o que Fittipaldi afirmou ser necessário.

“Na minha opinião, precisamos de mais equipes de Fórmula 1, para que mais vagas para pilotos estejam disponíveis”, disse o brasileiro ao VegasInsider.

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“Eles poderiam ter mais duas ou três equipes, mais seis carros. Haverá muito mais possibilidades para jovens pilotos entrarem na F1. Precisamos de mais vagas na F1. É isso que nos falta. Precisamos de mais equipes na F1, com certeza.”

“Na década de 70, alguns GPs tinham quase 30 carros. Precisamos de mais carros. Será melhor para os patrocinadores, fãs de corrida, para a TV e para os jovens talentos que querem estar na F1. Isso lhes dará mais oportunidades, com certeza”, afirmou ele.

Fittipaldi também foi perguntado se ele acreditava que a equipe Andretti deveria ser permitida a entrar na F1, e respondeu: “Na minha opinião, sim.”

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“Como falei antes, mais equipes serão ótimas para os fãs, ótimas para os pilotos, ótimas para a TV, será ótimo para o show. Eu estava conversando com Michael (Andretti) em julho durante a Fórmula E. Ele está muito motivado por ter uma equipe americana completa. E também será ótimo para a F1 ter uma equipe americana correndo na categoria.”

“Não apenas outro time, mas um time americano. Mesmo para os fãs de corrida nos Estados Unidos, será ótimo ter um piloto americano e uma equipe americana. Isso criará muito mais interesse e seguidores para a F1”, disse ele.

Mesmo não tendo um lugar garantido na F1, sem dúvida a Andretti Global já pensou sobre quem deve correr pela equipe.

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É bastante claro que a equipe quer um piloto americano em seu carro, mas, como Colton Herta descobriu recentemente, é necessário que o piloto tenha pontos suficientes para uma superlicença.

A FIA afirma que os pontos serão reconhecidos nos três anos anteriores à inscrição, mas o único americano a vencer o campeonato da Indy e, portanto, ganhar os 40 pontos necessários nesse período, foi Josef Newgarden. Aos 31 anos e sem experiência na F1, é improvável que a Andretti siga por esse caminho.

Herta já corre para a equipe na IndyCar, então parece ser uma escolha óbvia se a Andretti receber luz verde para entrar na categoria, mas novamente a superlicença é um problema. Herta atualmente tem 32 pontos, tendo terminado em sétimo em 2019, terceiro em 2020 e quinto em 2021 na Indy, mas na verdade ele deve perder pontos no próximo ano.

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No entanto, isso não o exclui de uma vaga para 2024. A FIA também pode incluir apenas os dois anos anteriores, bem como o ano atual, caso a contagem seja maior, mas há outra decisão da FIA que ajudaria Herta.

Devido ao efeito da Covid no automobilismo, a FIA deu alguma margem de manobra que afirma que, se 2020 ou 2021 fizerem parte dos dois anos anteriores, eles considerarão o maior número de pontos acumulados em dois dos três anos, bem como o ano do pedido da superlicença.

Isso permitiria que Herta mantivesse os 20 pontos ganhos em 2020, bem como os oito conquistados em 2021. Portanto, ele estaria com 28 e precisaria terminar em terceiro ou mais para atingir a marca de 40 pontos. Uma rota mais fácil, mas aparentemente bem menos provável, seria Herta passar para a F2, onde ele só precisaria terminar em quinto ou mais para ser elegível para a superlicença da FIA.

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