Durante o período de safety car, por conta do abandono da McLaren de Lando Norris, os retardatários foram orientados a ultrapassarem o carro de segurança e se posicionarem corretamente no pelotão, conforme determina o regulamento.
No entanto, o controle de corrida só informou que as Williams de Alex Albon e Nicholas Latifi poderiam realizar a ultrapassagem, deixando Yuki Tsunoda, também retardatário, de fora.
“Me disseram que eu tinha que ficar na fila, então eu fiquei”, disse o piloto da AlphaTauri. “Achei que poderia ultrapassar, mas eles disseram que não, então eu fiquei.”
Tsunoda havia sido registrado como retardatário no sistema de cronometragem e deveria ter permissão para ultrapassar, mas na volta seguinte ao safety car o japonês fez um pit-stop.
Ao ir para os boxes, enquanto o carro de segurança guiava o ritmo na pista, Yuki acabou perdendo uma volta, assim, não poderia ser autorizado a fazer a ultrapassagem.
O comunicado da FIA informou: “Quando ele voltou ao circuito, os sistemas indicaram corretamente que ele estava novamente uma volta atrás, no entanto, como ele já havia perdido uma volta, ele não era elegível para fazê-lo novamente quando o período do safety car estava terminando”.
“O controle de prova verificou que isso estava correto com o tempo da F1 e eles confirmaram que apenas o carro 6 (Nicholas Latifi) e o carro 23 (Alex Albon) poderiam descontar a volta sozinhos.”
A FIA insiste que não houve “erros de sistema ou procedimentos” e acrescentou que era “um daqueles cenários imprevisíveis que podem acontecer e não há mudanças imediatas que precisam ser implementadas”.
O incidente será discutido em uma futura reunião do Comitê Consultivo Esportivo como parte dos “procedimentos normais de revisão”.
