A FIA anunciou uma série de mudanças significativas na estrutura de gastos de capital (CapEx) para as equipes da Fórmula 1. A nova definição de gastos favorece, em particular, as equipes que se encontram nas posições mais baixas da classificação.
Historicamente, o CapEx tem sido um ponto de preocupação para muitas equipes, permitindo-lhes investir em sistemas e infraestrutura. James Vowles, diretor da equipe Williams, foi um dos que expressaram preocupações, argumentando que a falta de investimento da Williams antes da introdução do teto de gastos em 2021 prejudicou a equipe em relação às maiores do grid.
A nova abordagem da FIA divide as equipes em três grupos, com base nos resultados dos Construtores entre 2020 e 2022. Para 2024, o limite original de gastos combinados de $45 milhões foi revisto. As equipes do tier inferior, como Haas, Alfa Romeo, AlphaTauri e Williams, agora têm um limite de $65 milhões, um aumento de $20 milhões. As equipes intermediárias, incluindo McLaren, Alpine e Aston Martin, viram seu limite aumentar para $58 milhões. Enquanto isso, as principais equipes – Red Bull, Mercedes e Ferrari – terão um limite de $51 milhões.
No entanto, a partir de 2025, esses limites serão reduzidos para cada grupo, e a partir de 2029, o sistema de tiers será eliminado, estabelecendo um gasto CapEx fixo de $36 milhões para todas as equipes.
James Vowles expressou otimismo com as mudanças, vendo-as como um passo na direção certa para a Williams. Por outro lado, Fred Vasseur, diretor da Ferrari, mostrou-se cético, alegando que mudanças frequentes nas regulamentações financeiras podem ser perigosas para o esporte. Peter Bayer, CEO da AlphaTauri, ecoou essa preocupação, enquanto Andrea Stella, da McLaren, manifestou apoio à reforma.
A reação mista das equipes destaca a complexidade e os desafios de equilibrar a competição e a sustentabilidade financeira na F1. Resta saber como essas mudanças impactarão a dinâmica e a competitividade do esporte nos próximos anos.
Fonte: f1mania
