A temporada 2024 da Fórmula 1 será histórica, não só pelo recorde de 24 GPs, mas também por uma nova disputa nos bastidores: a guerra dos motores. Com limite de apenas três propulsores por piloto, a Ferrari e a confiabilidade de sua unidade de potência se tornaram o alvo da vez.
Enquanto a Comissão da F1 considerou aumentar o limite para quatro motores, rumores apontam que Honda e Mercedes vetaram a proposta, apostando em problemas para Ferrari e Renault. Mas a Scuderia não teme o jogo psicológico e já definiu sua estratégia: Usar quatro motores para cada carro na temporada, mesmo sabendo que isso irá gerar penalidades.
A decisão se baseia em números frios. Com as unidades atuais aguentando cerca de 6.000 quilômetros, a exigência de 7.500 quilômetros por motor em 24 corridas é considerada arriscada demais. O risco de explosões e perda de pontos preciosos no campeonato é alto para a Ferrari se arriscar.
Essa escolha, no entanto, tem seus custos. Ao optar por utilizar quatro motores ao longo do ano, Charles Leclerc e Carlos Sainz receberão penalidades de grid em determinadas corridas. Mas a Ferrari aposta que a confiabilidade e o desempenho superior da quarta unidade de potência compensarão a perda momentânea de posições.
A estratégia audaciosa da Ferrari já aquece a briga na F1. Será que a aposta em quatro motores será a chave para o título, ou Honda e Mercedes sairão vitoriosos da guerra psicológica? Só o tempo, e as 24 corridas do calendário dirão.
Fonte: f1mania