A Ferrari antecipou a corrida tecnológica na Fórmula 1 para 2026, pois segundo o Motorsport.com italiano, a equipe já colocou o primeiro motor da nova era de regulamentos no dinamômetro, ligando a nova unidade de potência, o que coloca a Scuderia em posição de destaque neste cenário.
2026 vai marcar mais uma revolução na F1 com a introdução de novos motores. Embora os híbridos utilizados desde 2014 tenham se mostrado eficientes, serão substituídos por unidades ainda mais modernas e sustentáveis. O objetivo principal é reduzir custos, eliminando o MGU-H, e manter a alta performance, fortalecendo a parte elétrica.
Enquanto novatas na categoria (que entrarão em 2026) como Audi e General Motors podem se concentrar exclusivamente em sua estreia em 2026, as equipes atuais precisam dividir o foco. A Ferrari, por exemplo, está prestes a apresentar o carro de 2024 em 13 de fevereiro, mas paralelamente já testa o motor da próxima geração.
Mas essa proatividade contrasta com o silêncio de rivais como Renault, Red Bull Powertrains-Ford e Mercedes, que ainda não revelaram detalhes de seus avanços em relação às novas unidades de potência. Alguns rumores apontavam para um atraso da Red Bull, mas a equipe prontamente desmentiu isso.
O fato de a Ferrari já ter iniciado os testes do motor de 2026 tão cedo, é um indicativo claro de sua ambição para o próximo ciclo de regulamentos. A Scuderia parece empenhada em liderar a corrida tecnológica e voltar a conquistar títulos na nova era da F1.
Contudo, o panorama do mundial de 2026 ainda está em aberto. As demais equipes certamente reagirão e a briga promete ser acirrada. Resta saber se a Ferrari conseguirá manter sua vantagem inicial e se transformar na dominante força motriz da próxima fase da Fórmula 1.
Fonte: f1mania