As equipes Ferrari e Williams expressaram suas preocupações em relação ao próximo ‘Pacto de Concórdia’ na Fórmula 1, programado para entrar em vigor em 2026. O atual acordo, negociado entre a Formula One Management (FOM) e as dez equipes da F1, chegará ao fim ao término da temporada 2025.
No momento as discussões em torno do novo acordo estão sendo complicadas por vários fatores, desde a inflação até o aumento nos gastos de Capital (CapEx), uma estrutura de Teto Orçamentário em evolução, e a possível inclusão da Andretti como 11ª equipe.
O principal ponto de discórdia é a entrada da Andretti, que recebeu autorização da FIA para ingressar no grid da F1 em 2025 ou 2026. O chefe da equipe Ferrari, Frederic Vasseur, expressou preocupação de que uma 11ª equipe complicaria os procedimentos comerciais para todos os envolvidos.
“Não importa o formato, a organização e as regras”, afirmou Vasseur. “No final do dia, se você tiver onze equipes, estará mais exposto do que com dez. Não é fácil administrar um negócio e fazer previsões quando você tem mudanças tão frequentes, e honestamente não estamos aprendendo com o passado, e isso é um grande problema.”
A preocupação central está na possibilidade de diluição das receitas, tornando-se um desafio adicional para equipes já enfrentando aumentos de custos frequentes.
O atual ‘Pacto de Concórdia’, inclui uma taxa antidiluição de US$ 200 milhões que qualquer nova equipe teria que pagar para minimizar eventuais perdas das equipes já existentes no grid da Fórmula 1. No entanto, com o recente crescimento financeiro da categoria, algumas vozes argumentam que essa taxa precisa ser aumentada.
Michael Andretti, que busca ingressar na F1 com sua equipe, argumenta que sua inclusão irá compensar quaisquer perdas incorridas pelos competidores atuais. A Williams, representada por James Vowles, também compartilhou algumas preocupações, destacando a importância de atingir a estabilidade financeira antes de considerar o aumento do grid.
As negociações para a inclusão da Andretti continuarão, com a possibilidade de sua entrada na temporada de 2025 ou 2026, dependendo das discussões em curso entre a FOM, a própria Andretti e as atuais equipes do grid da F1.
Fonte: f1mania