A Ferrari parecia ser a grande favorita no início desta temporada. Eles eram muito rápidos e assumiram a liderança em ambos os campeonatos, tornando-se uma séria candidata a um ou mesmo os dois títulos na Fórmula 1. Na corrida no Red Bull Ring, eles dominaram de forma completa e Max Verstappen da Red Bull não tinha ritmo para acompanhar os dois carros da Ferrari. Carlos Sainz acabou abandonando quase no final da prova, quando seu carro pegou fogo, mas o companheiro de equipe Charles Leclerc garantiu uma forte vitória. Mas então veio o GP da França e toda a velocidade da Ferrari pareceu ter desaparecido.
Na corrida na França, Leclerc perdeu o controle quando liderava e acabou na barreira de proteção, mas mesmo antes disso, parecia que o piloto da Ferrari não tinha velocidade suficiente para se manter à frente de Verstappen. Nessa corrida e nas que se seguiram, a Ferrari terminou pelo menos dez segundos atrás do holandês, que venceu as quatro corridas. O que mudou na equipe italiana?
A Ferrari introduziu um novo assoalho no GP da França, e começaram a surgir temores de que esse novo assoalho talvez fosse a origem da súbita falta de velocidade em comparação com a concorrência.
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Mas após o GP da Itália, a Ferrari voltou a se animar e planeja desenvolver ainda mais o assoalho, segundo o Motorsport.com. No TL1 na Itália, Sainz fez um teste de comparação com os dois assoalhos e, a partir dos dados que a equipe recolheu, concluiu que o novo assoalho apresentou um bom desempenho. Até um pouco melhor do que o anterior. O progresso não foi tão grande quanto o feito pelas rivais Red Bull e Mercedes, mas estava lá. O desempenho na pista, juntamente com o feedback de Sainz e simulações de corrida, convenceram a equipe de Maranello.
A Ferrari continua a mexer no equilíbrio do carro e espera controlar melhor a degradação dos pneus. O chefe da equipe, Mattia Binotto, está satisfeito com o espaço criado no calendário pelo cancelamento do GP da Rússia, que deu espaço para a equipe gastar mais tempo focando em áreas de preocupação, e chegar ao GP de Singapura o mais forte possível, já que em teoria, é um circuito que se adequaria melhor ao F1-75 do que ao RB18.
