O Grande Prêmio do Azerbaijão trouxe números impressionantes e momentos marcantes para a Fórmula 1. A McLaren finalmente superou a Red Bull no topo da classificação de construtores, com uma vitória convincente de Oscar Piastri, enquanto o piloto substituto da Haas, Ollie Bearman, fez história ao pontuar com duas equipes diferentes em suas duas primeiras corridas na categoria.
Esta foi a segunda corrida da temporada a terminar sob o Virtual Safety Car (VSC), a exemplo do que já havia ocorrido no Grande Prêmio da Austrália. Piastri, da McLaren, conquistou sua segunda vitória na carreira, em uma corrida que também marcou a centésima prova da década de 2020. Curiosamente, ambas as vitórias de Piastri vieram quando ele largou da segunda posição no grid, a outra sendo no GP da Hungria.
Nos últimos sete Grandes Prêmios, Piastri tem sido o maior pontuador do campeonato, se consolidando como um dos pilotos mais consistentes da temporada. Antes da corrida em Baku, a McLaren nunca havia conseguido terminar entre os cinco primeiros no circuito, mas agora lidera o campeonato de construtores pela primeira vez desde o GP da Austrália de 2014, no início da era híbrida da Fórmula 1.
A Red Bull, que vinha liderando o campeonato de construtores desde o GP da Espanha de 2022, perdeu sua posição no topo após 55 corridas consecutivas, o que totaliza 847 dias de liderança ininterrupta. Charles Leclerc, da Ferrari, conseguiu seu melhor resultado em Baku ao terminar na segunda colocação, mas não conseguiu converter sua pole position em vitória, algo que já aconteceu quatro vezes consecutivas no circuito. Leclerc, aliás, só venceu uma das últimas 15 corridas em que largou da pole, sendo essa a vitória em Mônaco, em 2024.
George Russell garantiu o terceiro lugar no pódio, seu terceiro da temporada pela Mercedes. Já Lando Norris, com o quarto lugar, reduziu a diferença para Max Verstappen no campeonato de pilotos para 59 pontos, com sete corridas e três Sprints ainda por disputar. Verstappen, por sua vez, terminou apenas em quinto lugar, o que marca uma sequência atípica, com apenas um pódio nas últimas cinco corridas.
Outro destaque foi Fernando Alonso, que terminou em sexto lugar, conquistando o melhor resultado da Aston Martin desde o GP do Canadá, oito corridas atrás. Alex Albon, da Williams, também teve uma excelente performance, garantindo o sétimo lugar, o melhor resultado da equipe nesta temporada. Seu companheiro de equipe, Franco Colapinto, marcou seus primeiros pontos na Fórmula 1 ao terminar em oitavo lugar, em apenas sua segunda corrida. Colapinto já acumulou mais pontos, com quatro, do que Logan Sargeant conseguiu em duas temporadas completas, somando apenas um ponto entre 2023 e 2024.
A Williams marcou pontos com ambos os carros pela segunda vez nas últimas três temporadas, a última vez ocorrendo no GP dos EUA de 2023. Colapinto também fez história ao se tornar o primeiro piloto argentino a marcar pontos na Fórmula 1 desde Carlos Reutemann, que correu pela Williams no GP da África do Sul, em 1982.
Lewis Hamilton, que terminou em nono lugar, registrou sua 16ª corrida entre os pontos em 17 GPs nesta temporada. Além disso, Hamilton alcançou a marca impressionante de ultrapassar os 100.000 quilômetros percorridos em sua carreira na Fórmula 1, se tornando o segundo piloto a atingir esse marco, depois de Fernando Alonso.
Por fim, Ollie Bearman, ao terminar em décimo pela Haas, entrou para a história como o primeiro piloto a pontuar por duas equipes diferentes em suas duas primeiras corridas na Fórmula 1. Ele havia terminado em sétimo pela Ferrari no GP da Arábia Saudita. Nico Hulkenberg, no segundo carro da Haas, terminou em 11º pela sétima vez nesta temporada, quebrando o recorde de mais vezes terminando uma posição fora da zona de pontuação em uma única temporada, marca que pertencia a Michele Alboreto desde 1992.
Com resultados tão surpreendentes, a temporada da Fórmula 1 continua eletrizante, com batalhas acirradas pelo título de pilotos e construtores, deixando os fãs ansiosos pelas próximas etapas.
Fonte: f1mania
