A Aston Martin tem um novo diretor técnico, Dan Fallows, que já trabalhou anteriormente na Red Bull. O novo membro da equipe britânica acredita que a ampla gama de melhorias encontradas pelo departamento de design da Aston Martin significa que darão um “grande passo à frente” na próxima temporada com o AMR23.
Fallows era chefe de aerodinâmica na Red Bull, ou seja, ou profissional de altíssimo nível que despertou o interesse da equipe britânica. A mudança de uma equipe para outra não foi das mais simples, incluindo acusações de litígio entre ele e a equipe austríaca, tudo isso foi resolvido no tribunal com o britânico se juntando à equipe de Lawrence Stroll. Seu papel como diretor técnico é uma frente de três membros que nela fazem parte Fallows, Luca Furbatto, como diretor de engenharia, e Tom McCullough, como diretor de desempenho. Todos os três respondem ao chefe técnico oficial, Andy Green.
“É realmente vergonhoso, especialmente quando seus amigos te enviam links de artigos sobre você”, disse ele sobre o caso da sua mudança para a Aston Martin e a briga com a Red Bull.
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“Eu nunca me interessei por esse tipo de coisa – não estou nisso pela publicidade. Tudo o que me interessa é fazer carros velozes.”
Neste ano, com os novos regulamentos técnicos, o AMR22 não foi exatamente um sucesso. Com Fallows responsável por uma boa parte da performance do carro, ele diz que o projeto de 2022 já estava em andamento, praticamente pronto, quando ele ingressou na equipe.
“Era claramente muito diferente da filosofia da Red Bull.
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“Tendo trabalhado no carro da Red Bull nos seus estágios iniciais – aproximadamente metade do trabalho de desenvolvimento aerodinâmico já havia sido feito quando saí – tenho uma boa compreensão do que eles fizeram e como abordaram as coisas.
“Eu não iria tão longe a ponto de dizer que olhei para o AMR22 e pensei que não seria rápido, mas achei que seria um desafio alcançar o tipo de desempenho que a Red Bull alcançaria com o conceito de seu carro.
“Eu estava curioso para ver o pensamento por trás da filosofia do AMR22, mas, na verdade, quando cheguei, a equipe já havia concluído que precisava buscar uma solução de design alternativa.”
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Apesar das atualizações implementadas no carro durante o ano, o carro da Aston Martin possui um dos piores desempenhos do grid, sempre brigando no pelotão do fundo e lutando para chegar à zona de pontuação. No entanto, os aprendizados deste ano sobre o efeito solo dão confiança aos engenheiros para um projeto melhorado para 2023.
“Acreditamos que será muito mais competitivo do que o carro deste ano.
“Estou confiante de que podemos dar um grande passo à frente com o AMR23, porque quando olho ao redor do carro, há áreas de melhorias em todos os lugares. Quero dizer, temos literalmente centenas de projetos em andamento agora.
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“No departamento de aerodinâmica, no escritório de design, em toda a equipe, as pessoas estão encontrando melhorias, sejam melhorias de peso, rigidez, controles aprimorados do piloto, melhor aerodinâmica, uma plataforma de carro mais estável – tudo isso trará desempenho para o carro.”
Quando questionado sobre quando a Aston Martin competirá com os carros do pelotão da frente, Fallows respondeu: “Somos incrivelmente ambiciosos em encurtar prazos para chegar aonde queremos, mas há uma grande diferença entre se tornar líder do pelotão do meio e desafiar seriamente as vitórias e campeonatos.
“É algo que levará anos invés de meses para ser alcançado, então temos que ser realistas sobre as expectativas para os próximos dois anos. Todos sabemos o que precisamos fazer para chegar à frente, mas levará tempo.
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“Há tantas peças do quebra-cabeça para montar e uma grande parte disso é aprender com seus erros. Temos que encontrar nosso próprio caminho como equipe. Temos que encontrar o caminho da Aston Martin – o caminho da Aston Martin de vencer GPs.”
