Com a chegada do décimo aniversário do trágico acidente de esqui de Michael Schumacher em 29/12, amigos, familiares e colegas têm relembrado sua carreira e legado. Dentre esses, o ex-piloto de Fórmula 1, Timo Glock, guarda memórias especiais do heptacampeão, cuja condição de saúde exata permanece um mistério para o público.
Poucos sabem, mas Schumacher não era apenas um piloto excepcional, era também um entusiasta do xadrez. “Passei bastante tempo pedalando com ele, e quando voltou para a Mercedes (enquanto eu pilotava pela Virgin e Marussia), jogamos muito xadrez”, afirmou Glock ao BettingSites.co.uk. “Nunca havia jogado na vida e ele me ensinou. Chegamos a jogar partidas intermináveis durante alguns voos.”
Glock ri ao relembrar essas partidas: “Eu adorava sentir que poderia derrotá-lo, porque ele odiava perder. Num determinado momento, entrei num ritmo bem afiado, e por volta do GP de Singapura, cheguei a vencer quase todas as partidas. Foi bem divertido”, disse ele.
Schumacher se aposentou da F1 em 2006, mas retornou em 2010. Embora não tenha repetido os sucessos da Ferrari e Benetton, sua passagem pela Mercedes foi marcada pela alegria de estar de volta à categoria. Um ano após sua segunda aposentadoria, ocorreu o dramático acidente que mudou para sempre o curso de sua vida.
Assim, ninguém sabe ao certo o que teria sido do futuro de Schumacher se não fosse a tragédia. Ele ainda estaria presente no paddock da F1? “Ele sempre estaria por perto, mas não sei se como comentarista”, acredita Glock.
“Ele não seria o ‘cara’ em frente às câmeras. Claro, ainda daria entrevistas, mas imagino que contribuiria de outra forma para o esporte que tanto amava. Essa seria sua atuação se decidisse permanecer no paddock. Talvez não como chefe de equipe na primeira parte da aposentadoria, mas possivelmente mais tarde. Ele seria excepcional nessa posição, pois compreende perfeitamente as necessidades da F1”, encerrou Glock.
Fonte: f1mania