Karun Chandhok, ex-piloto da Fórmula 1, expressou preocupações sobre a Alpine seguir o mesmo caminho que a Toyota enfrentou no passado, devido ao recente êxodo de membros importantes da equipe.
A Alpine enfrenta uma temporada desafiadora em 2023, vendo sua posição no Campeonato de Construtores cair para o sexto lugar após somar apenas 57 pontos nas primeiras 12 corridas.
Durante o fim de semana do Grande Prêmio da Bélgica, foi anunciada a saída do Chefe da Equipe, Otmar Szafnauer, e do Diretor Esportivo, Alan Permane.
A situação atual da Alpine levanta preocupações sobre um possível cenário semelhante ao que a Toyota enfrentou no final de 2009, quando a montadora japonesa se retirou da Fórmula 1.
Chandhok, que correu em onze corridas na Fórmula 1, destacou a relevância dessa situação, comparando a abordagem da Alpine àquela da Toyota no passado.
“A realidade é que eles (Alpine) estão atualmente na sexta posição em termos de desempenho, mas representam a terceira maior marca global no setor automotivo”, disse Chandhok, expressando sua preocupação com a disparidade entre a reputação da marca e os resultados na pista.
Ele acrescentou: “É importante considerar se a Alpine continuará a seguir a direção atual, trazendo gestores de fora do mundo da F1 e do automobilismo, o que já se mostrou problemático no passado”.
Chandhok apontou para as saídas recentes de figuras-chave da equipe, como Alan Permane e Pat Fry, como indicativos de uma possível falta de direção e estratégia. No entanto, ele destacou a importância de uma abordagem focada na Fórmula 1 e no automobilismo para garantir o sucesso sustentável da Alpine.
“Olhando para a situação da Alpine, é crucial encontrar líderes e gestores com experiência direta no mundo da Fórmula 1. Um desafio semelhante foi enfrentado pela Toyota no passado, e a história pode se repetir se as lições do passado não forem aprendidas”, concluiu Chandhok.
Fonte: f1mania
