F1: Ex-piloto acha que Williams deveria dar chance a um jovem como chefe de equipe


O ex-piloto de Fórmula 1, Giedo van der Garde, acredita que a Williams deveria arriscar com um chefe de equipe jovem em 2023, como a Red Bull fez em 2004 com Christian Horner, que está na equipe até hoje.

A Williams está, atualmente, sem um chefe de equipe confirmado para 2023, após a saída do CEO e chefe de equipe, Jost Capito, no início de dezembro.

Dessa forma, a Williams é uma das várias equipes que estão passando pelo turbilhão de uma mudança de liderança, com a Ferrari substituindo Mattia Binotto, que se demitiu, por Frederic Vasseur, da Alfa Romeo.

Na McLaren, Andrea Stella assumiu o lugar deixado por Andreas Seidl enquanto o alemão vai para a Alfa Romeo-Sauber como seu novo CEO em 2023, em uma mudança objetivando o longo prazo antes da chegada da Audi em 2026.

Williams e Alfa Romeo ainda não confirmaram quem serão seus novos chefes de equipe, mas, no caso da Williams, Van Der Garde acredita que a equipe deveria arriscar, como a Red Bull fez em 2004, quando entregou o cargo a um o então ‘novato’, Christian Horner.

“Se eu fosse a Williams, escolheria um cara jovem”, disse Van Der Garde, em conversa com a filial holandesa do Motorsport.com.

“Quando a Red Bull começou na Fórmula 1, eles trouxeram Christian Horner, que era chefe de equipe na Fórmula 3000. Isso acabou sendo uma jogada muito inteligente e excelente.”

“Acho que existem alguns caras bons na Fórmula 2 agora, que poderiam fazer isso. Caras que alcançaram o sucesso necessário, têm a mentalidade certa e sabem como administrar uma organização. Eu pegaria um jovem que quer progredir e está ansioso pelo sucesso”, acrescentou.

“Uma vantagem adicional disso, é que esta pessoa não é muito cara. Claro, há um risco envolvido, mas seria uma chance para um talento jovem na Fórmula 1”, disse ele.

Olhando para os chefes de equipe da Fórmula 2, Van Der Garde disse que o muito bem-sucedido chefe da equipe Prema poderia ser um alvo.

“Rene Rosin da Prema, por exemplo”, disse o ex-piloto holandês. “Ele é muito bem-sucedido em tudo o que faz. Mas a Prema é uma equipe familiar, então ele não vai sair de lá tão cedo. Ou Giacomo Ricci. Ele é gerente de equipe Trident há alguns anos, que faz sucesso na Fórmula 3 e, no ano passado, venceu uma corrida na Fórmula 2 com Richard Verschoor.

“Ele pilotou na Fórmula 3000 e na GP2 e, portanto, também tem experiência como piloto. Esse é um cara muito capaz e apaixonado. Você precisa de caras assim”, concluiu Van Der Garde.

 

 

 

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