O ex-diretor esportivo da Ferrari, Cesare Fiorio, acredita que a Audi deve fazer tudo o que puder para convencer Mattia Binotto a se envolver no projeto de Fórmula 1 do fabricante alemão para 2026.
Binotto renunciou ao cargo de chefe de equipe na Ferrari no final da temporada passada, depois que a Scuderia não conseguiu capitalizar seu forte início de 2022, com Max Verstappen e a Red Bull conquistando os dois títulos.
No entanto, 2022 ainda assim representou a temporada mais forte da Ferrari depois de vários anos muito fracos do time italiano, com o trabalho de Binotto no F1-75, sendo muito importante para levar a equipe à disputa de vitórias sob os novos regulamentos.
Após a decisão de se alinhar com a Sauber para sua entrada na F1, a Audi está se preparando para sua chegada em 2026 e fez uma séria declaração de intenções no mês passado com a nomeação de Andreas Seidl como CEO do Grupo Sauber F1, após quatro anos como chefe de equipe na McLaren.
Fiorio, que foi diretor esportivo da Ferrari entre 1989 e 1991, acredita que a Audi deveria agora fazer de tudo para contratar Binotto, dizendo à publicação italiana Corriere dello Sport: “Se eu entrasse na F1, como os alemães, não deixaria Mattia de fora.”
Ele continuou: “Eu o teria mantido, sempre o considerei um grande técnico. O F1-75 foi, junto com o carro da Red Bull, era o melhor carro de 2022. O título não veio por falta de confiabilidade, algumas estratégias erradas e alguns erros do piloto. Binotto era um grande engenheiro, mas ser chefe de equipe é outro trabalho”, acrescentou Fiorio, que acredita que Binotto pode contribuir muito com seu conhecimento, na entrada da Audi na Fórmula 1.
