F1: Entenda sistema da Superlicença, documento que impediu estreia de Herta


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Colton Herta foi um dos principais nomes do mercado de pilotos da F1 para a temporada 2023. Entretanto, o piloto norte-americano teve sua estreia adiada pela FIA por não ter os pontos necessários para a Superlicença. Mas, afinal, o que é esse documento?

A Superlicença foi implantada pelo corpo de comando por diversos motivos. O primeiro era de que pilotos não chegassem ao grid apenas através do dinheiro, ou seja, comprassem suas vagas, mas que tivessem resultados mínimos nas categorias de base.

Outro ponto era o de evitar que competidores sem muita experiência alinhassem no pelotão. Um dos principais casos recentes é o de Max Verstappen que, após apenas um ano correndo nos carros, fez o salto para a F1 – e justamente pela Toro Rosso.

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Agora, o sistema para estreia na categoria foi modificado. Alguns dos pré-requisitos incluem ter no mínimo 18 anos, ter carteira de habilitação Grau A [válida em qualquer país], além de duas temporadas no automobilismo profissional.

Já para a distribuição de pontos, antes analisada unicamente pelo currículo, hoje é baseada no resultado dos pilotos. Para andar em treino livre de F1, o piloto precisa ter 25 pontos; para a corrida, 40 – todos conseguidos em um período de três anos -, além de ter andando 300 km com um carro contemporâneo da categoria.

A lista de certames que fornecem os tão valiosos pontos para o documento é bastante extensa, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e outros continentes. Um campeão da Fórmula 2, por exemplo, leva 40 pontos – portanto, Felipe Drugovich já pode correr caso necessário.

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A mesma quantidade de pontos é dado para os campeões da Indy. Outras categorias também listadas sçao Fórmula 3, WEC, Nascar, Indy Lights, W Series, campeonatos nacionais da Fórmula 4, de kart, entre tantas outras.

Atualmente, Herta, nascido em Santa Clarita, Califórnia, corre na Indy, principal categoria de fórmula dos Estados Unidos. Antes, chegou a passar por Indy Lights e USF 2000, certames de base estadunidense.

Com seu histórico no automobilismo – inclusive, soma sete vitórias e nove pole-position na Indy – e nos atuais termos da FIA, o piloto tem 32 pontos somados. Portanto, ainda faltam oito para que, de fato, possa correr uma corrida da F1.

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Com tantos empecilhos, AlphaTauri, equipe que tinha grande interesse em Herta, acabou desistindo de trazê-lo para o próximo ano. Até porque, precisaria de uma exceção da entidade máxima para o intercâmbio.

Confira abaixo alguns dos pontos dados para Superlicença de acordo com as categorias:

Fórmula 2 40 40 40 30 20
Fórmula 3 30 25 20 15 12
WEC – LMP1 20 24 20 16 12
Indy 40 30 20 10 8
Nascar 15 12 10 7 5
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