O ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, foi acusado e teve que comparecer a um tribunal no meio do ano, depois que uma investigação da HM Revenue and Customs, a autoridade tributária britânica, alegou que ele não havia declarado ativos offshore no valor de mais de £ 400 milhões de 13 de julho de 2013 a 05 de outubro de 2016.
Ecclestone compareceu ao Tribunal de Magistrados de Westminster em agosto, e se declarou inocente da acusação de fraude contra ele naquela ocasião. Hoje, em uma audiência no Southwark Crown Court, foi definida a data do julgamento definitivo, para 09 de outubro de 2023, que foi marcado pela juíza, Deborah Taylor.
O promotor Alexander Langhorn espera que o julgamento dure cerca de seis semanas, com potencial para sessões de meio dia caso a ‘aptidão do réu para participar’ não seja suficiente, e a juíza confirmou que o próprio Ecclestone pode não ser obrigado a estar presente durante todo o processo.
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Ecclestone, de 91 anos é acusado de não declarar fundos de um fundo fiduciário mantido em Singapura, tendo uma conta bancária no valor de cerca de US$ 650 milhões.
A acusação contra ele, alega que ele declarou apenas um único fundo às autoridades fiscais, em favor de suas filhas, e a defesa afirma que ele não é dono ou o beneficiário de nenhum outro fundo, embora os promotores digam que o ex-CEO da Fórmula 1, agiu ‘com a intenção de produzir ganhos para si mesmo’.
O diretor do Serviço de Investigação de Fraudes do HMRC, Simon York, disse quando Ecclestone foi acusado: “A acusação segue uma investigação criminal complexa e mundial pelo Serviço de Investigação de Fraudes do HMRC. O HMRC está do lado dos contribuintes honestos e tomaremos medidas duras sempre que suspeitarmos de fraude fiscal. A nossa mensagem é clara, ninguém está fora do nosso alcance.”
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“Lembramos às pessoas que se abstenham de comentários ou compartilhamento de informações que possam prejudicar os procedimentos de alguma forma. Isso agora é uma questão para os tribunais e não comentaremos mais”, finalizou.