O Stefano Domenicali, CEO da F1, está considerando mudar o calendário dos Grandes Prêmios para um possível sistema de rotação, onde algumas corridas europeias podem ser afetadas, com pistas entrando e outras saindo a cada ano. Domenicali afirmou que essa mudança pode ser uma solução para lidar com as pressões financeiras e a demanda crescente por mais corridas ao redor do mundo.
Um dos eventos que pode ser alternado é o GP da Holanda, em Zandvoort, pois os custos são muito altos e não tem apoio do governo, sendo dependentes de investidores privados. Por isso, eles consideram fazer a corrida a cada dois anos, o que ajudaria a levantar o dinheiro necessário para manter o evento.
O circuito de Barcelona pode entrar nessa rotação, já que a F1 planeja uma corrida de rua em Madri a partir de 2026. Com o crescente interesse por corridas em outras partes do mundo, realizar dois Grandes Prêmios na Espanha todo ano parece difícil de manter.
O GP de Ímola, na Itália, também corre o risco de ficar de fora do calendário a cada dois anos. Mesmo tendo voltado há pouco tempo ao calendário após a crise do coronavírus, a F1 já tem Monza como uma pista histórica e importante. Realizar duas corridas na Itália pode se tornar financeiramente difícil para os organizadores, por isso o GP de Imola pode ser uma das corridas afetadas.
A Bélgica, com o famoso circuito de Spa-Francorchamps, também foi mencionada para o sistema de rotação. No entanto, os organizadores do evento estão trabalhando para garantir um contrato de longo prazo com a F1, já que Spa é uma das pistas mais queridas pelos fãs e depende de apoio financeiro constante, incluindo do governo para se manter.
Fonte: f1mania